30 de junho | 2015

Convivendo com as doenças do inverno

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Com as temperaturas baixando, é comum a incidência das chamadas “doenças de inverno”, sendo comuns as doenças respiratórias. Quando chega a época do frio, as pessoas sempre buscam locais fechados para se protegerem e tais aglomerações são propícias para a proliferação de enfermidades como gripes, resfriados e problemas alérgicos.

Como não é possível manter o controle de tais situações, o jeito é se prevenir adotando hábito simples tais como lavar as mãos frequentemente e manter distância de ambientes com pouca circulação de ar.

Outra boa dica é entender melhor como funciona o contágio das principais doenças de inverno. O resfriado é mais leve do que a gripe e não costuma causar febre, exceto em crianças. Os principais sintomas são coriza, tosse seca, espirros e dor na garganta; costuma durar de 5 a 7 dias e é contagioso durante os 3 primeiros dias. Ele dificilmente evolui para um quadro mais grave.

A gripe causa febre, a pessoa fica prostrada, com dor de cabeça, dores pelo corpo, mal estar e perda de apetite. Os sintomas podem durar 2 semanas, mas o período de contágio perdura por 1 a 2 dias. A gripe é causada pelo vírus Influenza e pode evoluir para pneumonia. Lembrando que a gripe pode ser prevenida através de vacina específica.

Tanto o resfriado como a gripe são causados por vírus altamente contagiosos por isso os hábitos de higiene são fundamentais.

Outro “fantasma” do inverno é a alergia, que vão além das erupções na pele. Doenças como amidalite, asma, bronquite, faringite, meningite e sinusite, além das alergias de pele, chamadas de dermatite tópica, ocorrem com muito mais frequência devido ao tempo seco.

Os ácaros presentes no pó e os pelos e penas de animais são os principais causadores de alergia. Ao entrarem no sistema respiratório ou em contato com os olhos ou outra mucosa, podem desencadear a hipersensibilidade. O pneumologista recomenda evitar tapetes e cortinas em casa, além de utilizar panos úmidos para a limpeza dos ambientes, uma vez que vassoura e espanador levantam pó. Outra dica é lavar as roupas guardadas há muito tempo antes de colocá-las em uso.

Algumas dicas ajudam a minimizar, ou mesmo evitar, o desconforto aos alérgicos. Os purificadores de ar ajudam a evitar a crise alérgica; manter o banheiro livre do mofo evita o acúmulo de ácaros; evitar dormir com animais no quarto; não usar travesseiros de penas e plumas.
As pessoas que tem predisposição a alergias devem visitar o médico com frequência e, em alguns casos, é necessário o uso de medicamentos.

Já a erupção cutânea, na maioria das vezes, é causada pelos banhos quentes. É bom lembrar que a pele precisa de hidratação extra durante o inverno. Em caso de dúvidas, fale com o dermatologista que indicará hidratantes específicos.

 

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