30 de junho | 2015

Em Busca de Jesus – Fé, Fatos, Falsificações

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Em Busca de Jesus – Fé, Fatos, Falsificações

Quem foi Jesus de Nazaré e o que as relíquias a que tivemos acesso nos contam sobre esta figura fascinante? Este livro apresenta um novo olhar e busca respostas nos fragmentos de ossos de contemporâneos de Cristo, em textos de papiros e numa urna funerária de pedra calcária que talvez tenha contido os ossos do irmão de Jesus. Os autores examinam ainda pedaços do que pode ter sido a cruz e o sudário que pode ter envolvido seu cadáver. Explorou-se também as vidas de João Batista, Maria Madalena e Judas Iscariotes, na tentativa de entender o que as pessoas mais próximas de Jesus nos dizem sobre o nazareno. Ao contar a histórias desses artefatos, este livro tenta resolver antigos enigmas sobre a autenticidade das célebres relíquias. De David Gibeson, o livro tem 240 páginas e é um lançamento da Editora Fontanar.

 

No Sufoco

Victor Mancini concebeu um golpe complexo para pagar as contas na casa de repouso da mãe: vá a um restaurante grã-fino, finja que se engasga comendo e deixe uma pessoa "salvá-lo"; ela vai sentir-se responsável por você, até financeiramente, pelo resto da vida. Multiplique isso umas cem vezes que os cheques vão chegar pelo correio em fluxo constante. Victor também trabalha num parque temático com um bando de figuras medíocres, ronda grupos de viciados em sexo para curtir as viciadas e visita a mãe convalescente, cujo Alzheimer esconde um segredo fantástico sobre sua concepção. Do autor Erico Assis, o livro tem 272 páginas e é um lançamento da Editora Leya Brasil.

 

O Diário de Guantánamo

Desde 2002, Mohamedou Slahi está preso no campo de detenção da Baía de Guantánamo, em Cuba. No entanto os Estados Unidos nunca o acusaram formalmente de um crime. Um juiz federal ordenou sua libertação em março de 2010, mas o governo americano resistiu à decisão e não há perspectiva de libertá-lo. Três anos depois de sua prisão, Slahi deu início a um diário em que conta sua vida antes de desaparecer sob a custódia americana, o processo interminável de interrogatório e seu cotidiano como prisioneiro em Guantánamo. Seu diário não é apenas um registro vívido de um erro da Justiça, mas um livro de memórias denso, multifacetado, aterrorizante, sombrio e autoirônico. Com 464 páginas, o livro é um lançamento da Editora Companhia das Letras.

 

Sempre em Movimento

Quando Oliver Sacks tinha doze anos, um professor bastante sagaz escreveu numa avaliação: "Sacks vai longe, se não for longe demais". Hoje está absolutamente claro que Sacks jamais parou de ir. Desde as primeiras páginas, nas quais ele relata sua paixão de juventude pelas motos e pela velocidade, sempre em movimento parece estar carregado dessa energia. Conforme fala de sua experiência como jovem neurologista no início dos anos 1960 – primeiro na Califórnia, onde lutou contra o vício em drogas, e depois em Nova York, onde descobriu uma doença esquecida nos fundos de um hospital -, vemos como sua relação com os pacientes veio a definir sua vida. Com a honestidade e humor que lhe são característicos, Sacks nos mostra como a mesma energia que motiva suas paixões "físicas" – levantamento de peso e natação – alimenta suas paixões cerebrais. Sacks escreve sobre seus casos de amor, tanto os românticos quanto os intelectuais, sobre a culpa de abandonar a família para vir aos Estados Unidos, sua ligação com o irmão esquizofrênico e sobre os escritores e cientistas – Thom Gunn, A. R. Luria, W. H. Auden, Gerald M. Edelman, Francis Crick – que o influenciaram. Com 416 páginas, o livro é um lançamento da Editora Companhia das Letras.

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