15 de julho | 2013

Grécia, um ótimo destino para lua de mel

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Viagem

 

Da Redação

GB Edições

 

 

FOTOS: Divulgação

 

1 – O Partenon, considerado a maior realização da arquitetura grega, foi o mais grandioso e ricamente decorado templo de todos os tempos. Construído na Acrópole de Atenas, no Século V A.C. e dedicado a Atenea Parthenos, uma das mais importantes deusas da Mitologia Grega, atualmente suas ruínas são parada obrigatória para turistas que vão a capital da Grécia / GB Imagem

 

2 – A Acrópole de Atenas está situada numa planície sobre um planalto natural, um local ideal para o povoamento e para a defesa. Ela começou a ser habitada no período Neolítico e ainda hoje os turistas podem ver as ruínas de suas construções / GB Imagem

 

 

Grécia, um ótimo destino para lua de mel

 

A Grécia sempre um encanto e muitas vezes foi lembrada em novelas, filmes e livros; também é destino de famosos que deixam a correria dos grandes centros onde moram e refugiam-se em suas ilhas.

As origens da Civilização Grega datam de aproximadamente dois mil anos antes de Cristo, numa época em que no Norte da África, florescia o esplendor do Egito Antigo. Esses primeiros tempos ficaram conhecidos como o Período Micênico, que cobriu os anos de 1500 a.C  a 800 a.C. Alguns estudiosos o chamam, também, de Período Homérico, uma vez que, para compreendê-lo melhor, os poemas de Homero – “A Ilíada” e “A Odisseia” – foram fontes de grande valor documental.

A história dos gregos surgiu mais precisamente na região europeia dos Balcãs, entre os mares Jônico, Egeu e Mediterrâneo. Nessa vasta área, começaram a se fixar vários povos nômades de origem indo-europeia – entre os quais: aqueus, jônicos, eólios e dóricos. Não chegaram ao mesmo tempo, mas em diferentes momentos, às vezes marcados por guerras de dominação de um sobre o outro.

Os aqueus abriram caminho para o futuro Estado grego ao conquistar os cretenses – experiência que lhes permitiu assimilar parte de sua cultura. Essa fusão entre cretenses e aqueus resultou no surgimento da chamada Civilização Cretomicênica. Ao se estabelecerem no Balcãs, fundaram, entre outras cidades, a mais importante delas, Micenas.

Mais tarde, 200 anos depois, os dóricos, os jônicos e os eólios, outros povos helênicos, migraram para a Grécia Antiga, estabelecendo-se em Atenas, Esparta e outras.

Assim, o domínio aqueu na região acabaria subjugado pelos jônicos. Estes se impuseram nos Balcãs e fundaram Atenas. Depois expandiram sua dominação rumo à Ásia Menor, onde conquistaram as cidades de Mileto, Éfeso e Esmirna. Enquanto isso, os eólios fundaram Tebas e se integraram ao contexto da Civilização Cretomicênica.

Os gregos foram os principais artistas realistas da História, ou seja, foram os primeiros a se preocupar em representar a natureza tal qual ela é. Isso aconteceu em vários setores da arte e também da arquitetura. Não é à toa que o senso estético e as construções gregas marcaram uma época e até hoje servem de inspiração e são alvo de pesquisas e admiração.

A arte e arquitetura gregas do Século V a.C. têm sido foco de interesse popular e erudito, graças ao legado de prédios e esculturas desse período. Um dos maiores exemplos é a Acrópole de Atenas, que ainda encanta multidões de turistas e artistas.  

Apesar de não ser a única acrópole do mundo, a Acrópole de Atenas é a mais famosa de todas. Acrópole é um bairro central de uma cidade antiga da Grécia, semelhantes ao centro das cidades modernas. A acrópole contém sedes administrativas civis e religiosas, geralmente situadas em uma colina ou outro ponto de fácil defesa.

A Acrópole mais famosa da Grécia foi construída por volta de 450 a.C. sob a administração de Péricles, estadista grego. Foi dedicada a Atena, deusa padroeira da cidade. A maioria das estruturas da Acrópole de Atenas hoje é formada por ruínas. No entanto, várias ainda estão de pé, entre elas: Propileu, o Partenon, templo principal de Atenas; o Erectéion, templo dos deuses do campo; e o Templo de Atenas Nica, símbolo de harmonia do Estado de Atenas.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                

Atualmente, quatro milhões, dos dez milhões de habitantes da Grécia, moram na capital Atenas, que como em todas as grandes capitais, sofrem com a poluição e o transito caótico. No verão a temperatura é muito abafada. Mas estes não são empecilhos para os turistas que querem conhecer esta maravilha, que mistura em suas atrações o presente e o passado.

Atenas é o ponto de partida para quem conhecer as maravilhas gregas. Uma sugestão de diversão são os bares do bairro de Lolonaki, onde os turistas podem sentar em mesas colocadas nas calçadas. Um dos bares mais agitados é o Jackson Hall, numa pequena rua chamada 4 Millioni. Tem três andares e, se quiser, dá para dançar ao meio-dia como se fosse duas da madrugada. Para comer frutos do mar, uma pedida é ir a Pireus, a 30 quilômetros do centro de Atenas. Na capital grega não deixe de entrar nas lojinhas da Plaka, com artigos de couro, casacos, cerâmicas, tapetes, anéis – os gregos trabalham eximiamente com ouro e, principalmente, prata.

Estando na Grécia não deixe também de conhecer Santorini, uma ilha vulcânica localizada no extremo sul do grupo das Cíclades, no Mar Egeu à cerca de 200 km da cidade de Atenas.  Com uma área total de aproximadamente 73 km², o local tem uma população de 13.600 habitantes.

A ilha deve o seu nome a Santa Irene, nome pelo qual os venezianos a denominavam. Era anteriormente conhecida por Kallisti, Strongili ou Thera, nome que ainda hoje ostenta em grego.

Além da ilha principal, Santorini tem nas suas proximidades diversos ilhéus, formando um grupo quase circular de ilhas, vestígio da grande erupção que despedaçou a ilha há aproximadamente 3.500 anos atrás. O grupo de ilhas é também conhecido por Tira.

E para encerrar lembramos que a Mikonos e a famosa Ilha de Creta também é parada obrigatória. Faça já as suas malas e boa viagem!

 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      

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