12 de janeiro | 2014

Lisboa, uma terra que vale conhecer!

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Se quiser conhecer todos os recantos e ruelas de Lisboa, sem se cansar de subir e descer as sete colinas da cidade, apanhe o “Eléctrico 28”, que  levará o visitante pelos locais mais interessantes do patrimônio de Lisboa / GB Imagem

 

 

O Castelo de São Jorge foi originalmente construído pelos mouros; de suas muralhas pode-se avistar os bairros antigos,  Alfama e Fado / GB Imagem

 


 

Independente desde 1143, Portugal estabeleceu definitivamente as suas fronteiras continentais em 1297, sendo um dos países mais antigos da Europa.

A história de Portugal e Lisboa se confunde em muitos aspectos. Lisboa já fez história para o mundo, encontrando-se vestígios dessa história não só espalhados pelos cinco cantos do Planeta como em sua própria capital.

Portugal é membro da União Europeia desde 1986; situado no extremo sudoeste da Península Ibérica, a sua localização ao longo da costa atlântica determinou a sua vocação marítima.

No ano de 1415, os portugueses lançaram-se numa epopeia de viagens que os tornaria os primeiros a percorrer o caminho marítimo para a Índia, Brasil, China e Japão, ao mesmo tempo em que se estabeleceram na costa ocidental e oriental da África.

Portugal é hoje uma nação de crescimento acelerado, que tem conservado através dos séculos o seu maior tesouro, a identidade de um povo hospitaleiro que faz do seu país um porto de simpatia e segurança.

Lisboa estende-se pela margem direita do Rio Tejo, tem como centro o bairro setecentista em torno do Rossio no coração da cidade, um pouco mais além, o visitante avista no alto da colina o Castelo de São Jorge, originalmente construído pelos mouros em cuja vista repousa os velhos bairros como Alfama e Fado. E falando nos velhos bairros, o visitante não pode deixar de participar do almoço ou jantar, regado a apresentações de grupos folclóricos.

Dá até para relembrar Salvador (BA) andando no elevador de Santa Justa e ainda voltar um pouquinho no tempo, andando de bonde, transporte regular por aquelas paragens.

Seguindo a Lisboa Ribeirinha (como os portugueses a chamam), vem a Praça do Comércio, a ponte sobre o Rio Tejo, com projeto idêntico a de San Francisco, nos Estados Unidos e a Torre de Belém, próximo ao Monumento dos Descobrimentos. Deve se observar as ornamentações dos monumentos no estilo Manuelino, termo criado no Século XIX para designar a ruptura artística portuguesa, na passagem do Século XV para o Século XVI, durante o reinado de D. Manuel.

Visite o Mosteiro dos Jerónimos, obra prima de pedra rendilhada e o Museu dos Coches com a maior coleção do mundo de carruagens; conheça também a Estufa Fria, com espécies vegetais de várias partes do mundo, inclusive do Brasil.

Imperdíveis são os passeios que partem diariamente do Parque Eduardo VII, mostrando os principais pontos turísticos.

Se quiser conhecer todos os recantos e ruelas de Lisboa, sem se cansar de subir e descer as sete colinas da cidade apanhe o “Eléctrico 28”, que  leva o visitante  pelos locais mais interessantes do patrimônio de Lisboa. Saindo do Martim Moniz, o “28”, um antigo bonde, dirige-se ao bairro da Graça, na direção do mosteiro de São Vicente de Fora, que merece uma visita pela sua imponência. Por detrás do mosteiro, fica o Campo de Santa Clara, onde as terças e sábados há um mercado, a Feira da Ladra, na qual tudo se compra e vende. O bonde continua por Alfama, passando por algumas das ruas e praças mais pitorescas da zona medieval de Lisboa, como a Rua das Escolas Gerais, o Largo das Portas do Sol, um belo miradouro sobre o rio, e mais acima o Castelo de São Jorge. Descendo em direção à Baixa, o “28” passa pela Catedral, de fachada românica austera e pela Igreja de Santo Antônio, o santo predileto da cidade. Continuando a descer pela movimentada Rua da Conceição, vale a pena sair na Baixa Pombalina, projetada pelo Marquês de Pombal depois do terremoto de 1755. O “eléctrico” sobe a elegante colina do Chiado, parando quase em frente do famoso café “A Brasileira”, onde a estátua do poeta Fernando Pessoa espera pela sua companhia. Ao longo de todo o percurso vale a pena prestar atenção à arquitetura dos edifícios, aos azulejos que forram as fachadas e os frisos de estilo Arte Nova. Ao caminho para a Estrela, admire o edifício da Assembleia da República, antigo convento de São Bento, no alto da sua grande escadaria. Compreende agora porque o “eléctrico” é conhecido pelo bonde dos turistas?

Se você gosta de música, uma boa opção na capital portuguesa é o fado. O fado é, por excelência, a canção de Lisboa. Produto de um sentimento próprio, de uma alma que não se explica, mas que se sente, o fado é ainda hoje o produto mais nobre e genuíno da cultura popular portuguesa.

Em Lisboa o clima é sempre ameno. Se o assunto é compras, existem galerias de lojas, sendo que os vendedores ambulantes estão sempre bem humorados e prontos para barganhar. Dica importante: a Baixa ou Praça do Comércio é o principal centro comercial de Lisboa, sendo que algumas lojas fazem sapatos artesanais em poucos dias.

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