28 de setembro | 2020

O amor é o remédio para melhorar a vida

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O estresse e a solidão parecem ser os maiores males que afligem a humanidade nos tempos atuais, principalmente agora, nesta pandemia com a necessidade da quarentena e isolamento social.

Quase ninguém percebe que são doenças e assim devem ser tratadas adequadamente. São as chamadas “doenças da alma”. Cada vez mais se tem menos tempo para pensar na alma, nas coisas que fazem bem ao espírito, que produzem paz e vontade de seguir em frente, apesar da violência, dos salários injustos, do trânsito caótico e da falta de amor entre as pessoas. Cada vez mais as pessoas se enclausuram atrás dos muros e cercas elétricas; a Internet, o celular, as redes sociais, a televisão são os companheiros fiéis de muitos que vivem sozinhos e também daqueles que sofrem de solidão mesmo vivendo sob o mesmo teto com a família. 

O ser humano nasceu para viver em grupos.  O primeiro deles – e o mais importante, pelo menos deveria ser assim – é a família, depois os vizinhos, os amigos da escola, da comunidade de fé, do trabalho e assim por diante, durante toda a vida.

A vida é uma grande troca de afetos e se isto for bem feito, está ainda a grande chave para ser feliz, apesar de tudo.

Mas, os afetos precisam ser cultivados, precisam de atenção e nem sempre isto é fácil e, ainda, estamos cada vez menos dispostos a cultivar amigos, visitar, criar laços, pois tais laços nos tornam responsáveis uns pelos outros. É bom “encontrar” os amigos nas redes sociais, em festas periódicas porque nos finais de semana geralmente não queremos ver ninguém; no domingo à tarde, nem pensar porque estamos nos preparando para começar a segunda-feira, quando nem sabemos se amanheceremos vivos.

Visitar as pessoas e receber visitas em nossa casa é muito bom; são atos de amizade. Neste momento de pandemia, os encontros devem ser evitados, no entanto essa impossibilidade momentânea deve ser motivo para repensar as atitudes e cultivar os afetos. E planejar os encontros porque essa situação de isolamento vai passar. 

Fale com seus familiares, com seus amigos. Planeje comemorações para depois da pandemia porque faz um bem enorme à alma saber que se tem com quem contar, que não se está sozinho neste mundo louco, cada vez mais individualista e agora ameaçado pelo novo coronavírus.

Se você tem filhos, ensine-os a valorizar os familiares e os amigos. Incentive-os para que conversem com os amigos e faça com que sintam a importância da troca de afeto.

E, importante, alimenta a sua espiritualidade e a da sua família. Cultive a fé.

Pratique a amizade, a sua saúde agradecerá.

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