19 de junho | 2017

O amor é o remédio para melhorar a vida

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O estresse e a solidão parecem ser os maiores males que afligem a humanidade nos tempos atuais. Quase ninguém percebe que são doenças e assim devem ser tratadas adequadamente. São as chamadas “doenças da alma”.

Cada vez mais se tem menos tempo para pensar na alma, nas coisas que fazem bem ao espírito, que produzem paz e vontade de seguir em frente, apesar da violência, dos salários injustos, do trânsito caótico e da falta de amor entre as pessoas. Cada vez mais as pessoas se enclausuram atrás dos muros e cercas elétricas, a Internet, o celular, a televisão e o DVD são companheiros fiéis de muitos que vivem sozinhos e também daqueles que sofrem de solidão mesmo vivendo sob o mesmo teto com a família. 

O ser humano nasceu para viver em grupos.  O primeiro deles – e o mais importante, pelo menos deveria ser assim – é a família, depois os vizinhos, os amigos da escola, do trabalho e assim por diante, durante toda a vida.

A vida é uma grande troca de afetos e se isto for bem feito, está ainda a grande chave para ser feliz, apesar de tudo.

Mas, os afetos precisam ser cultivados, precisam de atenção e nem sempre isto é fácil e, ainda, estamos cada vez menos dispostos a cultivar amigos, visitar, criar laços, pois tais laços nos tornam responsáveis uns pelos outros. É bom “encontrar” os amigos no Face, em festas periódicas porque nos finais de semana geralmente não queremos ver ninguém; no domingo à tarde, nem pensar porque estamos nos preparando para começar a segunda-feira, quando nem sabemos se amanheceremos vivos.

Então, por que não aproveitar os momentos de folga para cultivar os afetos, sejam eles a família, os amigos, os namorados etc.

Visitar as pessoas e receber visitas em nossa casa é muito bom; são atos de amizade. Se alguém vem à nossa casa, especialmente para nos ver é sinal de que esta pessoa gosta de nós, e nos tem um carinho especial, senão não deixaria o conforto de sua casa para vir à nossa. E o que fazer quando a visita chega?

Claro que a primeira coisa é ser o mais cordial possível. Convidá-la para entrar e dar-lhe atenção, mesmo que não tenha avisado antes que viria. Oferecer algo para a visita comer ou beber, além de ser uma norma da boa educação também é um ato de camaradagem. Qualquer conversa fica muito melhor se acompanhada de um cafezinho, um suco, um refrigerante, um bolo ou um docinho.

Sabem qual é o máximo da camaradagem? Convidar os amigos para virem a nossa casa! Isso fará com que você também vá a casa deles e o companheirismo aumenta.

Faz um bem enorme à alma saber que se tem com quem contar, que não se está sozinho neste mundo louco e cada vez mais individualista.

Se você tem filhos, ensine-lhe a serem camaradas, incentive as amizades, permita que a turma se reúna em sua casa, prepare lanchinhos para eles, organize sessões de cinema em sua sala.

E falando em cinema, a sessão pode ser para os adultos também. Não se isole, você vai acostumar a viver assim e afastar cada vez as pessoas de você.

E, importante, alimenta a sua espiritualidade. Cultive a fé.

Pratique a amizade, a sua saúde agradecerá.

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