04 de agosto | 2013

O café nosso de cada dia!!

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Que atire a primeira pedra quem não gosta de acordar de manhã e tomar um café bem quentinho, daquele bem cheiroso e coado na hora! E o que dizer daquele cafezinho expresso bem no meio da tarde, preferencialmente acompanhado de um pãozinho de queijo caprichado!

Café é muito gostoso e a bebida preferida do brasileiro e por isso poucos produtos têm sido tão estudados como o café. Com efeito, ele é objeto de incessantes pesquisas em diversos domínios: sua influência sobre o sistema nervoso, sobre os sistemas cardiovascular e digestivo, sobre as taxas de sódio, colesterol etc.

Muitas vezes essas pesquisas foram fontes de controvérsia e debates. Nos Estados Unidos, em 1980, a Food and Drug Administration aconselhou às mulheres grávidas que limitassem ou mesmo evitassem o consumo de café. Naquela época, suspeitava-se que a substância fosse responsável por malformações nos recém-nascidos.

Todo mundo sabe que o consumo do café à noite pode eventualmente dificultar o sono. Isso agora parece atacar apenas os consumidores não contumazes e quando a bebida é ingerida pouco antes de se deitar. A caféina perturba o adormecimento e diminui o sono profundo. Os efeitos variam de um indivíduo a outro e dependeriam do número de xícaras consumidas durante o dia.

Diversos estudos evidenciam que a cafeína desencadeia a ansiedade. Essa manifestação se verifica principalmente em indivíduos predispostos. Assim, em pessoas particularmente vulneráveis, a ingestão de uma única xícara pode provocar esse tipo de perturbação.

A cafeína está presente em alguns medicamentos antálgicos, potencializando o efeito analgésico desses produtos, e particularmente vem em numerosos remédios contra dores de cabeça. Possui uma ação vasoconstritora ao nível do cérebro.

Quantidades moderadas de café (uma a três xícaras por dia) podem acelerar ou diminuir a frequência cardíaca, de acordo com cada indivíduo. Além dessas quantidades, o coração tende a bater mais depressa.

O café estimula a vesícula biliar, favorecendo suas contrações. Em casos de úlcera gástrica, essa bebida não pode ser considerada responsável. Entretanto, é aconselhável que se evite o café durante a fase aguda da úlcera.

Os médicos também recomendam às grávidas que moderem o consumo de café. A cafeína absorvida durante a gravidez (acima de três xícaras ao dia) poderia fazer diminuir as taxas de hemoglobina durante as primeiras semanas de vida do recém-nascido. Quanto às malformações, a cafeína, absorvida sem excessos, não seria nefasta. Trabalhos demonstram que ela potencializa a ação de algumas substâncias da origem de malformações, ou seja, nicotina, álcool e irradiações.

Também é aconselhável que a mãe que esteja amamentando não beba mais de duas xícaras de café por dia. A concentração máxima de cafeína no leite materno surge cerca de uma hora depois da absorção do café. A recomendação é que ela só beba café depois de amamentar. A cafeína provoca no bebê, irritabilidade e insônia.

A absorção de quantidades muito grandes de cafeína traz o risco de provocar alguns distúrbios, como estado de agitação, insônia, aumento da frequência cardíaca etc. O abuso pode fazer com que surja até estado de confusão mental, mas a intoxicação varia sensivelmente de acordo com cada indivíduo. Entre os adultos, estima-se que pode ser fatal ir além das 75 xícaras de café.

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