23 de junho | 2013

O estranho mundo de Saramandaia

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Dona Candinha (Fernanda Montenegro) ainda comanda o casarão da fazenda, embora a família pense que ela está ficando caduca porque tem a mania de conversar com galinhas imaginárias / Alex Carvalho-RG

 

 

 

 

 

Apegado ao poder, o Coronel Chico Rosado (José Mayer) solta formigas pelo nariz quando o assunto é mudar o nome de Bole-Bole / Alex Carvalho-RG

 

 

 

 


 

Com texto livremente inspirado no original escrito por Dias Gomes e cheia de efeitos especiais, vem aí a nova versão de “Saramandaia”. A partir da próxima segunda-feira, dia 24, os fãs de telenovela entrarão em contato com o universo divertido e, ao mesmo tempo, assombroso de alguns moradores da fictícia cidade de Bole-Bole que se tornou cenário de uma ferrenha disputa política quando vereador João Gibão (Sérgio Guizé) propõe a mudança do nome da cidade para Saramandaia. Na verdade, o que Dias Gomes e agora Ricardo Linhares querem é mostrar o quanto as pessoas são resistentes às mudanças. O capítulo de estreia de “Saramandaia” será mostrado logo depois de “Amor à Vida”, no entanto, a partir daí, o folhetim será mostrado a partir das onze da noite.

Bole-Bole é uma cidade onde tudo pode acontecer. Divertida por si só, fica no alto de uma colina e a população costuma ouvir uivos nas noites de quinta-feira. As placas na estrada indicam o caminho, mas seu C.E.P. é desconhecido e pode estar no interior de qualquer parte do país. Computadores, tablets e smartphones mostram que, se até a modernidade a encontrou no mapa, não deve ser tão difícil chegar a Bole-Bole.

Os moradores falam sem sotaque e fazem uso de um extenso e curioso vocabulário que “bastantemente” mostra a “exagerância” presente nos “conversórios” de seus moradores. Porque se há uma coisa que gostam de fazer, é confabular. Principalmente depois que jovens progressistas se uniram em torno de um sonho premonitório: mudar o nome da cidade para Saramandaia e, com isso, trazer novos ares depois de anos da velha-guarda no poder. Por trás do movimento, uma antiga disputa, entre duas famílias rivais, Vilar e Rosado, pelo poder na região.

Um dia, o vereador João Gibão acordou assustado. Havia sonhado que a cidade deveria se chamar Saramandaia para finalmente alcançar a paz e a tolerância. Habituado com as visões premonitórias que costuma ter, apresentou o projeto na Câmara e logo conseguiu um bom apoio, liderando o movimento e incomodando os tradicionalistas de Bole-Bole.

O sonho resume o seu principal desejo: deixar de sofrer por sentir-se diferente dos outros. Cheio de complexos, João sempre foi motivo de chacota por causa de uma suposta corcunda, escondida embaixo do gibão que não tira nem para nada. Mas o que existe mesmo em suas costas é um par de asas.

Leocádia (Renata Sorrah) é a única que sabe da condição de João. A viúva compreende a dor do filho e corta suas asas de tempos em tempos com uma tesoura de jardim para mantê-las em segredo. Além da visita de um gavião, que pousa em seus ombros esporadicamente, João tem a companhia de Marcina (Chandelly Braz), por quem é apaixonado. Esse amor só aumenta ainda mais suas angústias, já que a namorada não entende o motivo de tanta reserva e pega fogo de tanta paixão, o calor só passa quando a moça toma banho de água fria. João Gibão é irmão do correto e apartidário prefeito Lua Viana (Fernando Belo) que governa para o povo.

Mesmo com um irmão saramandista, Lua não se posiciona e é justamente sua neutralidade que incomoda a namorada Zélia Vilar (Leandra Leal), grande amiga e parceria do cunhado João. Não escolherá um lado nem mesmo quando a disputa se acirrar e tomar conta de Bole-Bole. Nesses momentos, Zélia fica zangada e é muito parecida com sua mãe. Vitória (Lilia Cabral) também não dá o braço a torcer facilmente. A volta de Vitória (Lilia Cabral) não vai só mexer com a filha, mas abalará o coração de Chico Rosado (José Mayer). Os dois resistirão a princípio, mas ao sentir novamente um delicado calor e suor, uma espécie de orvalho em sua pele, Vitória não terá dúvidas: ainda se derrete por Zico, que por sua vez tem que domar as formigas que lhe saem pelo nariz.

A matriarca dos Rosado também mora na fazenda. Viúva, Candinha (Fernanda Montenegro) passa os dias vagando pela casa, jogando ironias para a nora Helena (Ângela Figueiredo) e conversando com galinhas mágicas, que só ela e o público veem.

Outro personagem incomum é o Professor Aristóbulo (Gabriel Braga Nunes) que nas noites de quinta para sexta-feira, transforma-se em Lobisomem.

No entanto, o que promete mesmo chamar a atenção é Dona Redonda, interpretada por Vera Holtz. A gentil senhora pesa aproximadamente 250 quilos e tem apetite voraz. Não admite ser contrariada e se tornará inimiga de João Gibão a partir do momento que ele pede para que ela coma menos, pois ele tivera um sonho sinistro com ela.

Dona Redonda é casada com o tímido Encolheu (Matheus Nachtergaele) que tem o dom de prever o tempo.

Não discutam com Cazuza (Marcos Palmeira) sobre a troca do nome da cidade. Tradicionalista roxo, conservador e exímio bajulador de Zico Rosado, o dono da única farmácia da cidade pode se alterar e literalmente colocar o coração pela boca.

A expectativa é que, após quase quarenta anos, “Saramandaia” repita o sucesso que fez em sua primeira versão.

 

Quem é Quem ?!

 

João Gibão (Sérgio Guizé): Idealista, sofre por ter nascido com asas. Com medo de ser ridicularizado, esconde-as sob um gibão. Tem muitos conflitos, é introspectivo e solitário.

 

Lua (Fernando Belo): É o prefeito apartidário de Bole-Bole. Tenta se manter distante da disputa entre as famílias rivais (Vilar e Rosado) e os dois partidos (saramandista e bolebolense). Conciliador, é querido pelo povo.

 

Leocádia (Renata Sorrah): É sensível, modesta e respeitada por todos na cidade. Tem força e ternura ao mesmo tempo, passa sentimento pelo olhar. Mãe de João Gibão e Lua, criou os filhos com dificuldade, simplicidade e muito amor.

 

– Tibério (Tarcísio Meira): Patriarca dos Vilar manteve a rixa que seus antepassados tinham com a família Rosado. Foi um homem violento e prepotente, mas hoje de tanto ficar imóvel, está literalmente criando raízes. Fala pouco, cochila muito e se prende às lembranças do passado.

 

– Vitória (Lília Cabral): Filha de Tibério. Empresária de sucesso, ela volta a Bole-Bole ao

car viúva, após 30 anos morando fora. É mãe de Zélia, Tiago e Pedro.

 

– Candinha (Fernanda Montenegro): Matriarca da família Rosado. Ainda guarda a atitude poderosa de quem foi líder do clã; a família acha que está ficando caduca, mas é espertíssima e percebe tudo o que acontece a sua volta.

 

– Zico (José Mayer) : É um fazendeiro poderoso, descendente dos fundadores de Bole-Bole. Dono de canaviais e de usina de açúcar e álcool. É aferrado ao poder. Em situações de raiva, Zico bota formigas pelo nariz.

 

– Helena (Ângela Figueiredo): Mulher de Zico, passou por um grande sofrimento ao perder o filho Zé Mário em uma emboscada armada por Tibério.

– Carlito (Marcos Pasquim): É dissimulado, ambicioso e de péssimo caráter. Mas com seu jeito encantador e sorridente, consegue esconder sua verdadeira índole.

 

– Cazuza (Marcos Palmeira): Conservador e metódico, Cazuza é o dono da única farmácia da cidade. Nas discussões políticas, nas quais sempre defende Zico, costuma se exaltar e botar, literalmente, o coração pela boca.

 

– Aparadeira (Ana Beatriz Nogueira): Ex-parteira oficial da região.  É fofoqueira, ambiciosa e exibida. Sonsa, fala mal de todo mundo pelas costas

 

– Seu Encolheu (Matheus Nachtergaele): Chefe de gabinete do prefeito Lua. É apaixonado pela mulher, Dona Redonda. Eles têm uma relação intensa e sensual.

 

– Dona Redonda (Vera Holtz): Seu verdadeiro nome é Evangelina, mas ganhou o apelido por causa de suas formas avantajadas. É voluptuosa, come com prazer e sem culpa. Sensual e apaixonada pelo marido Encolheu.

 

Aristóbulo (Gabriel Braga Nunes): Com seu discurso articulado e rebuscado, Aristóbulo é o orador oficial dos eventos de Bole-Bole. Tímido e recatado, não dorme há mais de dez anos e se transforma em lobisomem à meia-noite de quinta para sexta-feira.

 

– Dona Pupu (Aracy Balabanian):  enhora risonha, divertida e meio avoada, é mãe de Aristóbulo e o chama até hoje de “Neném”. Ela conserva  cabeça do marido num luxuoso pote de vidro.

 

– Risoleta (Debora Bloch): Por ser dona da pensão frequentada pelos homens, é rejeitada pelas mulheres de Bole-Bole, que sequer a cumprimentam. Apaixonada por Aristóbulo, ela esconde um segredo.

 

– Delegado Petronílio (Theodoro Cochrane): Prefere ficar em cima do muro quando o assunto é a briga entre saramandistas e bolebolenses. É tão boa gente que trata o único preso da delegacia como se fosse hóspede.

 

– Padre Neves (Maurício Tizumba): Procura se manter distante das desavenças políticas da cidade, tem bom caráter e evita impor sua crença religiosa. É íntegro e compreensivo, conhece o segredo de João Gibão e o apoia. Sempre freia as intenções das pessoas que querem usar a igreja para favorecer as causas políticas.

 

 

Notícias do Mundo Artístico

 

Da Redação

GB Edições

 

Foto 01: Dona Candinha (Fernanda Montenegro) ainda comanda o casarão da fazenda, embora a família pense que ela está ficando caduca porque tem a mania de conversar com galinhas imaginárias / Alex Carvalho-RG

 

Foto 02: Apegado ao poder, o Coronel Chico Rosado (José Mayer) solta formigas pelo nariz quando o assunto é mudar o nome de Bole-Bole / Alex Carvalho-RG

 

 

O estranho mundo de Saramandaia

Exibida originalmente na década de 1970, “Saramandaia” ganhou nova versão, mas não perdeu a sua vocação para o inimaginável

 

Com texto livremente inspirado no original escrito por Dias Gomes e cheia de efeitos especiais, vem aí a nova versão de “Saramandaia”. A partir da próxima segunda-feira, dia 24, os fãs de telenovela entrarão em contato com o universo divertido e, ao mesmo tempo, assombroso de alguns moradores da fictícia cidade de Bole-Bole que se tornou cenário de uma ferrenha disputa política quando vereador João Gibão (Sérgio Guizé) propõe a mudança do nome da cidade para Saramandaia. Na verdade, o que Dias Gomes e agora Ricardo Linhares querem é mostrar o quanto as pessoas são resistentes às mudanças. O capítulo de estreia de “Saramandaia” será mostrado logo depois de “Amor à Vida”, no entanto, a partir daí, o folhetim será mostrado a partir das onze da noite.

Bole-Bole é uma cidade onde tudo pode acontecer. Divertida por si só, fica no alto de uma colina e a população costuma ouvir uivos nas noites de quinta-feira. As placas na estrada indicam o caminho, mas seu C.E.P. é desconhecido e pode estar no interior de qualquer parte do país. Computadores, tablets e smartphones mostram que, se até a modernidade a encontrou no mapa, não deve ser tão difícil chegar a Bole-Bole.

Os moradores falam sem sotaque e fazem uso de um extenso e curioso vocabulário que “bastantemente” mostra a “exagerância” presente nos “conversórios” de seus moradores. Porque se há uma coisa que gostam de fazer, é confabular. Principalmente depois que jovens progressistas se uniram em torno de um sonho premonitório: mudar o nome da cidade para Saramandaia e, com isso, trazer novos ares depois de anos da velha-guarda no poder. Por trás do movimento, uma antiga disputa, entre duas famílias rivais, Vilar e Rosado, pelo poder na região.

Um dia, o vereador João Gibão acordou assustado. Havia sonhado que a cidade deveria se chamar Saramandaia para finalmente alcançar a paz e a tolerância. Habituado com as visões premonitórias que costuma ter, apresentou o projeto na Câmara e logo conseguiu um bom apoio, liderando o movimento e incomodando os tradicionalistas de Bole-Bole.

O sonho resume o seu principal desejo: deixar de sofrer por sentir-se diferente dos outros. Cheio de complexos, João sempre foi motivo de chacota por causa de uma suposta corcunda, escondida embaixo do gibão que não tira nem para nada. Mas o que existe mesmo em suas costas é um par de asas.

Leocádia (Renata Sorrah) é a única que sabe da condição de João. A viúva compreende a dor do filho e corta suas asas de tempos em tempos com uma tesoura de jardim para mantê-las em segredo. Além da visita de um gavião, que pousa em seus ombros esporadicamente, João tem a companhia de Marcina (Chandelly Braz), por quem é apaixonado. Esse amor só aumenta ainda mais suas angústias, já que a namorada não entende o motivo de tanta reserva e pega fogo de tanta paixão, o calor só passa quando a moça toma banho de água fria. João Gibão é irmão do correto e apartidário prefeito Lua Viana (Fernando Belo) que governa para o povo.

Mesmo com um irmão saramandista, Lua não se posiciona e é justamente sua neutralidade que incomoda a namorada Zélia Vilar (Leandra Leal), grande amiga e parceria do cunhado João. Não escolherá um lado nem mesmo quando a disputa se acirrar e tomar conta de Bole-Bole. Nesses momentos, Zélia fica zangada e é muito parecida com sua mãe. Vitória (Lilia Cabral) também não dá o braço a torcer facilmente. A volta de Vitória (Lilia Cabral) não vai só mexer com a filha, mas abalará o coração de Chico Rosado (José Mayer). Os dois resistirão a princípio, mas ao sentir novamente um delicado calor e suor, uma espécie de orvalho em sua pele, Vitória não terá dúvidas: ainda se derrete por Zico, que por sua vez tem que domar as formigas que lhe saem pelo nariz.

A matriarca dos Rosado também mora na fazenda. Viúva, Candinha (Fernanda Montenegro) passa os dias vagando pela casa, jogando ironias para a nora Helena (Ângela Figueiredo) e conversando com galinhas mágicas, que só ela e o público veem.

Outro personagem incomum é o Professor Aristóbulo (Gabriel Braga Nunes) que nas noites de quinta para sexta-feira, transforma-se em Lobisomem.

No entanto, o que promete mesmo chamar a atenção é Dona Redonda, interpretada por Vera Holtz. A gentil senhora pesa aproximadamente 250 quilos e tem apetite voraz. Não admite ser contrariada e se tornará inimiga de João Gibão a partir do momento que ele pede para que ela coma menos, pois ele tivera um sonho sinistro com ela.

Dona Redonda é casada com o tímido Encolheu (Matheus Nachtergaele) que tem o dom de prever o tempo.

Não discutam com Cazuza (Marcos Palmeira) sobre a troca do nome da cidade. Tradicionalista roxo, conservador e exímio bajulador de Zico Rosado, o dono da única farmácia da cidade pode se alterar e literalmente colocar o coração pela boca.

A expectativa é que, após quase quarenta anos, “Saramandaia” repita o sucesso que fez em sua primeira versão.

 

Quem é Quem ?!

 

João Gibão (Sérgio Guizé): Idealista, sofre por ter nascido com asas. Com medo de ser ridicularizado, esconde-as sob um gibão. Tem muitos conflitos, é introspectivo e solitário.

 

Lua (Fernando Belo): É o prefeito apartidário de Bole-Bole. Tenta se manter distante da disputa entre as famílias rivais (Vilar e Rosado) e os dois partidos (saramandista e bolebolense). Conciliador, é querido pelo povo.

 

Leocádia (Renata Sorrah): É sensível, modesta e respeitada por todos na cidade. Tem força e ternura ao mesmo tempo, passa sentimento pelo olhar. Mãe de João Gibão e Lua, criou os filhos com dificuldade, simplicidade e muito amor.

 

– Tibério (Tarcísio Meira): Patriarca dos Vilar manteve a rixa que seus antepassados tinham com a família Rosado. Foi um homem violento e prepotente, mas hoje de tanto ficar imóvel, está literalmente criando raízes. Fala pouco, cochila muito e se prende às lembranças do passado.

 

– Vitória (Lília Cabral): Filha de Tibério. Empresária de sucesso, ela volta a Bole-Bole ao

car viúva, após 30 anos morando fora. É mãe de Zélia, Tiago e Pedro.

 

– Candinha (Fernanda Montenegro): Matriarca da família Rosado. Ainda guarda a atitude poderosa de quem foi líder do clã; a família acha que está ficando caduca, mas é espertíssima e percebe tudo o que acontece a sua volta.

 

– Zico (José Mayer) : É um fazendeiro poderoso, descendente dos fundadores de Bole-Bole. Dono de canaviais e de usina de açúcar e álcool. É aferrado ao poder. Em situações de raiva, Zico bota formigas pelo nariz.

 

– Helena (Ângela Figueiredo): Mulher de Zico, passou por um grande sofrimento ao perder o filho Zé Mário em uma emboscada armada por Tibério.

– Carlito (Marcos Pasquim): É dissimulado, ambicioso e de péssimo caráter. Mas com seu jeito encantador e sorridente, consegue esconder sua verdadeira índole.

 

– Cazuza (Marcos Palmeira): Conservador e metódico, Cazuza é o dono da única farmácia da cidade. Nas discussões políticas, nas quais sempre defende Zico, costuma se exaltar e botar, literalmente, o coração pela boca.

 

– Aparadeira (Ana Beatriz Nogueira): Ex-parteira oficial da região.  É fofoqueira, ambiciosa e exibida. Sonsa, fala mal de todo mundo pelas costas

 

– Seu Encolheu (Matheus Nachtergaele): Chefe de gabinete do prefeito Lua. É apaixonado pela mulher, Dona Redonda. Eles têm uma relação intensa e sensual.

 

– Dona Redonda (Vera Holtz): Seu verdadeiro nome é Evangelina, mas ganhou o apelido por causa de suas formas avantajadas. É voluptuosa, come com prazer e sem culpa. Sensual e apaixonada pelo marido Encolheu.

 

Aristóbulo (Gabriel Braga Nunes): Com seu discurso articulado e rebuscado, Aristóbulo é o orador oficial dos eventos de Bole-Bole. Tímido e recatado, não dorme há mais de dez anos e se transforma em lobisomem à meia-noite de quinta para sexta-feira.

 

– Dona Pupu (Aracy Balabanian):  enhora risonha, divertida e meio avoada, é mãe de Aristóbulo e o chama até hoje de “Neném”. Ela conserva  cabeça do marido num luxuoso pote de vidro.

 

– Risoleta (Debora Bloch): Por ser dona da pensão frequentada pelos homens, é rejeitada pelas mulheres de Bole-Bole, que sequer a cumprimentam. Apaixonada por Aristóbulo, ela esconde um segredo.

 

– Delegado Petronílio (Theodoro Cochrane): Prefere ficar em cima do muro quando o assunto é a briga entre saramandistas e bolebolenses. É tão boa gente que trata o único preso da delegacia como se fosse hóspede.

 

– Padre Neves (Maurício Tizumba): Procura se manter distante das desavenças políticas da cidade, tem bom caráter e evita impor sua crença religiosa. É íntegro e compreensivo, conhece o segredo de João Gibão e o apoia. Sempre freia as intenções das pessoas que querem usar a igreja para favorecer as causas políticas

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