28 de maio | 2018

O perfume e os cinco sentidos

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O perfume aguça os sentidos. E cada pessoa reage de modo diferente à uma mesma fragrância. Um cheiro bom proporciona grande sensação de bem estar / GB Imagem

A escolha do perfume começa com a embalagem. Se a embalagem agrada aos olhos, tem grandes chances de agradar também o olfato / GB Imagem

 

 

Como é bom um cheiro bom! Abraçar alguém cheiroso faz bem aos sentidos!

E falando nos sentidos, o corpo humano é dotado de cinco sentidos e cada um deles desempenha importante papel quando o assunto é a beleza e o bem-estar.

O olfato talvez seja o mais importante, pois está ligado diretamente à memória emocional. Por isso, quando sentimos um cheiro, uma fragrância, começamos imediatamente uma “viagem” pelas nossas lembranças, pelos arquivos sensoriais do nosso cérebro, que nos transporta para o exato momento, para a exata situação na qual fomos apresentados a essa fragrância.

É o sentido que deixa a melhor impressão da eternidade quando o tema explorado são as essências. Mas, não devemos deixar de lembrar que além de sentir cheiros, a visão, o tato, a audição e o paladar também estão interligados ao nosso emocional. Basta perceber que os nossos sentidos são a nossa porta de comunicação com o mundo que nos cerca, por isso a importância de valorizá-los e exercitá-los sempre que possível.

Na arte da perfumaria, os cinco sentidos são importantes para escolher uma fragrância que remeta a um momento marcante na vida das pessoas.

Visão, o começo de tudo. O primeiro contato é o visual. O design de um frasco nos prende, nos cativa. A visão é um dos sentidos que mais utilizamos, com este sentido vemos as formas, as cores, os tamanhos e aprendemos sobre o mundo.

Começamos aguçar os nossos sentidos. O som de um frasco se abrindo, o borrifar de um perfume, os comentários das pessoas.
Tato, o nosso melhor amigo quando borrifamos o perfume na pele. Agora começa a interação do perfume com quem somos; o adicionamos a nossa personalidade. A pele é o maior órgão do corpo humano. Temos ao que consta, uma enorme quantidade de sensores para exercer o tato com qualquer parte do corpo, um pouco menos no cotovelo, um pouco mais em outros lugares. Quando abraçamos alguém, recebemos uma quantidade imensa de informações, rapidamente processadas e entendidas intuitivamente. O toque pessoal é uma forma preciosa de comunicação e de escolher um perfume.

E o paladar? Ele proporciona uma espécie de conexão com o mundo; através dele ativamos todas as memórias gustativas que temos: especiarias, frutados, cítricos e outros. Tudo começa a se tornar mais real. O paladar não é um sentido muito utilizado na comunicação humana, porém parece ser o último que perdemos com a idade e o primeiro que desenvolvemos com eficiência ao nascer. É o paladar que nos avisa do prazer do bom alimento ou do perigo dos venenos. A degustação de bebidas e alimentos, a troca de opiniões são exercícios importantes para aprimorar este sentido, o que nos dá maior percepção do mundo.

E se o assunto for mesmo perfume, o olfato é o nosso maior aliado na hora de escolher.  O olfato é o único dos sentidos que tem conexão direta com o processamento de emoções e o armazenamento de memórias. Os perfumes ou odores são capazes de despertar sensações de alerta ou tranquilidade, conforto ou incômodo. Além disso, o olfato nos informa a origem de cada coisa e está intimamente relacionado ao instinto de sobrevivência. Fechar os olhos é o primeiro passo para apurar este sentido. Depois, tente reconhecer os aromas ácidos, cítricos e doces presentes em diferentes flores, ervas e perfumes e faça a escolha certa.

Não gosta de perfumes? Talvez o que você precisa é encontrar a fragrância certa para você. Experimente tentar.

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