06 de outubro | 2013

Para começar bem o domingo

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Atualmente, frente ao “Domingo Legal”, Celso Portiolli é uma das maiores audiências do SBT / Roberto Nemanis

 

 

 

No período em que trabalhou como produtor no SBT, Celso Portiolli sempre demonstrou sua vontade de ter uma chance como apresentador num programa da casa / Kelly Queiroz

 

A grande chance de Celso Portiolli veio quando Augusto Liberato, o Gugu, transferiu-se para a Record em 2009. O Programa “Domingo Legal”, no ar desde 1993, portanto uma marca no final de semana do telespectador brasileiro parecia ter perdido o seu ícone e foi daí que Sílvio Santos decidiu apostar na garra de Portiolli. O experiente empresário acertou no alvo. Desde a sua estreia frente à atração, o “Domingo Legal” vem dando ótimos pontos de audiência. Mas a pergunta que não quer calar é a seguinte: Com saída de Gugu da Record, o apresentador voltará para o SBT? E ainda: Será que Gugu vai assumir novamente o comando do “Domingo Legal”? Por enquanto o destino de Gugu ainda é incerto, sabe-se que ele está negociando com uma emissora, nas até agora não foi revelado qual seria. Mas aconteça o que acontecer, Celso Portiolli já virou “prata da casa” e terá seu espaço garantido na tela do SBT.

O sucesso chegou para este rapaz esforçado que nasceu na cidade de Maringá, no Estado de Paraná, numa família que já tinha onze filhos. A trajetória do apresentador assemelha-se um pouco aos folhetins romanescos. Celso Portiolli nasceu no dia 01 de junho de 1967; começou sua carreira no rádio, aos dezessete anos, na Rádio Apolo FM, em Curitiba; depois passando por outras emissoras do Paraná, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Na década de 1990 foi o líder de audiência de uma emissora de Ponta Porã (MS) e em 1992 foi eleito vereador daquela cidade, aos 24 anos de idade e com número recorde de votos. Tempos depois, se engajou na campanha política de Paulo Maluf. Ele abandonou a política depois que se firmou como profissional no SBT. 

Apesar do sucesso no rádio e na política, Portiolli acalentava o sonho de ter uma carreira na televisão; assim, em 1993 escreveu uma carta para Sílvio Santos com sugestões para o quadro “Câmera Escondida” exibido no “Topa Tudo Por Dinheiro”. O Homem do Baú aproveitou a maior parte delas e ainda quis conhecer o radialista. O resultado é que Celso Portiolli passou a ser então o redator da atração. No período em que trabalhou como produtor no SBT, ele sempre demonstrou sua vontade de ter uma chance como apresentador num programa da casa.

Chamado para gravar um piloto do “Passa ou Repassa”, Celso Portiolli agradou em cheio. Com a ida de Angélica para a Globo, precisamente no dia 29 de abril de 1996, ele assumiu a apresentação da atração, que ia ao ar diariamente no período da tarde.

Com o sonho de ser apresentador realizado, Celso Portiolli se desligou definitivamente da carreira política.

O “Passa ou Repassa” ficou no ar ininterruptamente até 04 de janeiro de 1998, alternando períodos de exibição diários e semanais. Retornou à grade de programação no dia 21 de fevereiro de 1999, sendo exibido semanalmente até 05 de agosto de 2000, data do último programa. Agora a atração é um quadro exibido no “Domingo Legal”, repetindo o sucesso do passado.

Antes de estrear o “Curtindo Uma Viagem”, como apresentador e diretor, em julho de 2001, Portiolli também apresentou os programas “Tempo de Alegria”, aos domingos, de 19 de maio de 1997, até 10 de janeiro de 1999 e “Xaveco”, atração que era exibida também aos domingos, no ar até abril de 1998.

Depois comandou o reality “O Conquistador do Fim do Mundo”, que foi gravado nas paradisíacas paisagens da Patagônia reunindo 60 participantes de cinco países: Brasil, Chile, Estados Unidos, México e Equador, divididos em equipes de 12 pessoas por país e foi exibido simultaneamente em todos. Os concorrentes enfrentaram neve, ultrapassaram montanhas e lagos, além dos problemas gerados pela convivência. O apresentador comandou também o “Curtindo uma Viagem”, quadro mostrado no programa “Silvio Santos”. Tratava-se de uma competição entre duas equipes formadas por cinco amigos, uma masculina e outra feminina que disputavam várias provas. A equipe vencedora era aquela que completava as 15 provas de palco e mais duas externas em menor tempo. O prêmio era uma viagem para uma cidade do Brasil ou do Exterior, com as despesas pagas para todos os integrantes da equipe campeã.

Vale lembrar ainda alguns aspectos da trajetória de Celso Portiolli; também trabalhou como radialista em São Paulo nas rádios Jovem Pan, Transamérica, Band FM e Record. Ex-aluno de Engenharia Civil e Jornalismo, com os vários compromissos da carreira de apresentador e locutor, Celso Portiolli não chegou a completar os cursos.

Pensando no futuro, Celso Portiolli também é um empresário de sucesso. Ele é proprietário da Rádio Ótima FM em Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, e um dos sócios de um grande grupo de varejo. Esse garoto vai longe!

Quanto à vida pessoal ele também não tem do que reclamar. É casado e tem dois filhos. Melhor impossível.

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