26 de julho | 2022

“Playfulness” – Trabalho não deveria ser sinônimo de sofrimento

Compartilhe:

Playfulness

Trabalho não deveria ser sinônimo de sofrimento. Este é o ponto de partida para “Playfulness”, lançamento literário de autoria do psicólogo especializado no desenvolvimento de lideranças, Lucas Freire. Além de abordar as constantes mudanças no ambiente corporativo, a obra apresenta ferramentas para transformar a maneira como o trabalho é encarado. Termos como burnout, estresse, depressão e ansiedade são associados à exaustão ao universo de carreiras na atualidade. Como é possível então encarar o ofício como algo que gera felicidade e traz recompensas emocionais? Ancorada em quatro bases, a metodologia criada pelo autor auxilia o leitor na busca por uma vida mais leve e criativa mesmo em um cenário de pressão e exigências. Com a “Teoria do Flow”, por exemplo, trabalhadores, lideranças e profissionais da área de gestão de pessoas entenderão não apenas como realizar aquilo que desejam, mas também o que fazer para se sentir realizado. Freire apresenta ainda o conceito de “Tensão Criativa” e revela que as ideias inovadoras costumam surgir em situações de adversidades. Em “Playfulness”, Lucas Freire resgata os benefícios das brincadeiras de criança que caem em desuso na vida adulta, quando tudo é sério demais. Ele reforça, porém, que brincar não significa não levar a vida e o trabalho a sério, mas sim estimular a criatividade, as relações interpessoais, o sentimento de pertencimento, a satisfação com as atividades executadas e muito mais. Com exemplos práticos e histórias reais, o psicólogo ensina maneiras de usar a ludicidade na vida e no trabalho. O livro “Playfulness” reúne ferramentas para responder, com leveza e originalidade, as incertezas, as contradições e as ambiguidades da hipermodernidade. A obra conta com ilustrações, gráficos como linhas do tempo, playlists para cada capítulo, exercícios de reflexão e QR Codes para inserir o leitor no universo play. Com 224 páginas, o livro é da DVS Editora.

 

Sou Danielle

Uma história de vida para inspirar pessoas de todos os gêneros, cores, classes e idade. Na autobiografia “Sou Danielle”, a executiva Danielle Torres, eleita uma das 500 pessoas mais influentes da América Latina, revela detalhes da trajetória até se tornar a primeira executiva trans do Brasil. As situações de violência, preconceito, machismo e discriminação que passou desde a escola, além dos anos de terapia e o desenvolvimento profissional são revelados no lançamento da Editora Planeta. Ela afirmou-se como Danielle quando já ocupava um cargo de diretoria na empresa em que trabalha. Até então, era o “Torres”. Não apenas recebeu apoio institucional para as mudanças, como também foi convidada, mais tarde, a fazer parte do quadro societário em uma das maiores empresas de auditoria e consultoria do mundo. Até esse momento chegar, lutou para se encaixar no gênero masculino. Com a ajuda da terapia, ela percebeu que era hora de fazer a afirmação de gênero. A empresa preparou os escritórios em outros países para dar o suporte necessário neste processo, o que se tornou uma jornada de aprendizado a todos. Com a carreira consolidada no Brasil e nos Estados Unidos, ela é referência para profissionais trans que buscam espaço e afirmação no mercado de trabalho. Esta autobiografia abre um diálogo importante sobre o fato de apenas 4% da população trans estar empregada no mercado formal brasileiro. Isso sem contar que o cenário para as pessoas transgênero no Brasil é o pior possível: o país é o que mais mata essa população no mundo. Claramente Danielle é um case, mas também conta que o sucesso profissional e o privilégio de ter nascido numa família de classe alta nunca a pouparam de humilhações na vida social e de um profundo sofrimento psíquico. Neste livro, a executiva revela agressões que sofreu na infância, relacionamentos afetivos equivocados da juventude, bulimia, ataques de pânico, desconforto com o corpo e os muitos anos de terapia. E aquece o coração do leitor ao confidenciar o encontro com o grande amor, tatuagens, calcinhas, vegetarianismo e caratê. O livro tem 192 páginas.

 

Dicionário Prático Sacconi

Luiz Antonio Sacconi é professor de Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP) e autor best-seller com mais de 80 obras publicadas. Para combater a superficialidade dos conteúdos sobre gramática e ortografia encontrados na internet, ele publica o “Dicionário Prático Sacconi”. Lançamento da Matrix Editora, a obra é repleta de termos que não serão encontrados em outros léxicos e muito menos on-line. A obra possui uma estrutura moderna, que já é utilizada em grandes dicionários internacionais, apresenta sempre que possível a família de palavras em um bloco único. Assim, seus verbetes e subverbetes ficam juntos para apresentar a ideia geral dos membros dessa família e sua extensão. Outra qualidade deste guia vocabulário é a adição de termos do cotidiano ou palavras estrangeiras abrasileiradas. Alguns exemplos de palavras, expressões e siglas que não constam em nenhum outro dicionário: aporofobia, ciberterrorismo, embaçado (gíria), K-pop, mi-mi-mi, petralhada, tucanada e muito mais. No “Dicionário Prático Sacconi” também há uma preocupação em registrar as palavras usadas no mundo da informática, a definição precisa dos nomes abstratos, os neologismos da atualidade, grande quantidade de exemplos, soluções de problemas de uso da Língua Portuguesa, advertências sobre o uso de palavras e expressões que devem ser evitadas e muito mais. O livro tem 720 páginas.

 

Por Amor e Honra – Amores do Império

A predominância do patriarcado é uma das marcas deixadas pelo Brasil Império. O tema é levantado pela historiadora e pedagoga paraibana Sheila Guedes no lançamento “Por Amor e Honra – Amores do Império”. Como um espelho da história nacional, o enredo é ambientado em 1844 e retrata os detalhes desta época monárquica, com referências reais da representatividade feminina e LGBTQIA+. Inspirada em Nísia Floresta, considerada a primeira mulher feminista do Brasil, a autora dá voz a Cecília, uma jovem que rejeita o casamento e sonha em se tornar professora. Assim como a heroína nacional, a personagem acredita que uma educação mais igualitária tem o poder de libertar as mulheres. Para escapar das imposições do pai autoritário, ela se disfarça de soldado da Guarda Nacional e encontra, no tenente da tropa, um aliado. Esta é uma referência à baiana Maria Quitéria, primeira mulher a integrar o exército brasileiro, que usou do mesmo subterfúgio para lutar pela independência do país. Em 1822, juntou-se às tropas para guerrear contra os portugueses. O empoderamento feminino se une à representatividade homoafetiva ao longo do enredo. Um casal sáfico se torna determinante no desenrolar da trama, e engrandece o romance ao representar as muitas mulheres independentes que existiram e a história fez questão de esconder. “Por Amor e Honra” foi fruto de extensas pesquisas bibliográficas, com referências reais, costumes e legislação da época imperial. O livro tem 344 páginas

 

 

 

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas