22 de junho | 2020

Talvez Você Também Goste – Por que gostamos do que gostamos numa era de opções infinitas?

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Talvez Você Também Goste
Todos sabemos qual é nossa cor favorita, a comida de que mais gostamos e quais as séries que merecem mais estrelas na Netflix. Mas o que quer dizer realmente gostar de algo? Como decidimos o que é bom? É algo biológico? Qual o papel de nossas experiências pessoais em moldar nossos gostos? E como as empresas fazem uso dessa informação?

“Talvez Você Também Goste” 
mergulha fundo na psicologia, nas estratégias de marketing e na neurociência para responder a essas fascinantes e complexas perguntas. Tom Vanderbilt explora como formamos nossas preferências – e como elas nos formam. Ele explica como é difícil, mesmo para especialistas, entender exatamente o que faz alguma coisa ser boa ou divertida, e como o sucesso de muitas empresas depende da complicada tarefa de prever do que vamos gostar. Com 456 páginas, o livro é da Editora Objetiva.

 

Os Reis Taumaturgos
A partir do historiador francês, Marc Bloch, no Século XX, relatar uma história nunca mais foi igual. Criador da Escola de Annales – movimento que revolucionou os métodos de pesquisa historiográfica, Bloch, redefiniu os estudos da humanidade e sobre a sociedade monarca, no livro “Os Reis Taumaturgos”. Publicada pela editora dos clássicos, a Edipro, a obra apresenta notas do autor e ilustrações originais. Além disso, a escrita traz uma ótica inovadora à crença popular de que os reis eram capazes de operar milagres e salvar vidas apenas com o toque da mão. Não muito diferente de algumas realidades atuais em que pessoas poderosas são elevadas como “mestres” da salvação; na época, os grandes monarcas também eram vistos de tal forma. Bloch avaliou a situação de poder X submissão, e fez isso a partir da análise da história política por meio da psicologia e da mentalidade popular. Nesta narrativa, o escritor ilustra de forma bastante convincente os benefícios daqueles que eram denominados taumaturgos, ou seja, os curandeiros, e como conseguiam exercer tanta influência capaz de mantê-los intactos de revoltas e possíveis destituições por parte de revoluções populares. Ao estudar, particularmente, as populações da França e da Inglaterra, o historiador detectou que esse tipo de crença alimentou o poder régio até o seu desaparecimento. Seguindo essa linha, foi possível para o autor avaliar o governo não só por medidas estatais, mas sim a partir de representações, crenças e hábitos sociais. São muitas as questões identificadas e até mesmo respondidas em “Os Reis Taumaturgos”. Nele, Bloch foi capaz de revelar aspectos da monarquia como quando surgiu a crença que os reis eram taumaturgos, ou porque eram mais conhecidos por curar especificamente doenças escrófulas (manifestações externas da tuberculose, da sífilis e das micoses), e em que ponto os soberanos descobriram que essa superstição poderia ser utilizada politicamente. O livro tem 496 páginas.

 

Herdeiras do Mar
Quando Hana nasceu, a Coreia já estava sob ocupação japonesa, e por isso a garota sempre foi considerada uma cidadã de segunda classe, com direitos renegados. No entanto, nada diminui o orgulho que tem de sua origem. Assim como sua mãe, Hana é uma haenyeo, ou seja, uma mulher do mar, que trabalha por conta própria seguindo uma tradição secular. Na Ilha de Jeju, onde vivem, elas são as responsáveis pelo mergulho marinho, uma atividade tão perigosa quanto lucrativa, que garante o sustento de toda a comunidade.
Como haenyeo, Hana tem independência e coragem, e não há ninguém no mundo que ela ame e proteja mais do que Emi, sua irmã sete anos mais nova. É justamente para salvar Emi de um destino cruel que Hana é capturada por um soldado japonês e enviada para a longínqua região da Manchúria. A Segunda Guerra Mundial estava em curso e, assim como outras centenas de milhares de adolescentes coreanas, Hana se torna uma "mulher de consolo": com apenas dezesseis anos, ela é submetida a uma condição desumana em bordéis militares. Apesar de sofrer as mais inimagináveis atrocidades, Hana é resiliente e não vai desistir do sonho de reencontrar sua amada família caso sobreviva aos horrores da guerra. Em “Herdeiras do Mar”, Mary Lynn Bracht lança mão de uma narrativa tocante e inesquecível para jogar luz sobre um doloroso capítulo da Segunda Guerra Mundial ainda ignorado por muitos. Com 304 páginas, o livro é da Editora Paralela.

 

A Fortaleza de Inverno
Em 1942, os nazistas se apressavam para construir uma arma que mudaria o rumo da história: a primeira bomba atômica. Eles tinham os físicos e o urânio. Mas, precisavam de um raro ingrediente, a água pesada, somente produzida em grande quantidade pela fábrica da Norsk Hydro em Vemork, na Noruega, então ocupada pelos alemães. Se os Aliados não conseguissem sabotar a fábrica, os alemães logo poderiam estar de posse da mais perigosa arma que o mundo já tinha visto. Baseado em documentos, diários secretos e cartas dos sabotadores, “A Fortaleza de Inverno” é uma crônica sobre o sacrifício de um cientista brilhante, um grupo de espiões sobrevivendo na natureza selvagem e uma operação que acabaria com qualquer chance de Hitler construir a bomba atômica e alterar o curso da história. De Neal Bascomb, o livro tem 480 páginas, o livro é da Editora Objetiva.

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