30 de dezembro | 2012

Abandonada obra da CDHU tem casas depredadas na zona norte

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Depois de abandonada pela Construtora Sírius a obra das 109 casas do convênio com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano (CDHU), localizada no Jardim Augusto Zangirolami, conhecido por CDHU III, na zona norte de Olímpia, começou a ser depredada.
 

A informação foi confirmada no final da manhã da quinta-feira desta semana, dia 27, pelo secretário municipal de Obras e Serviços Urbanos, Rene Alexandre Galetti.
 

De acordo com ele a saída da empresa foi repentina, sem um aviso prévio e o pegou de surpresa, inclusive. “Fiscalizamos a obra num dia e no outro tinha um caminhão baú encostado lá para desmobilizar a obra”, comentou.
 

Entretanto, segundo Galetti a empresa saiu tendo valores a receber da Prefeitura. “Esse saldo residual eles não receberam porque não apresentaram a nota. Foi fiscalizado pela Prefeitura e autorizado (pagamento) pela CDHU e eles não apresentaram a nota para efetuarmos o pagamento”, avisa.
 

Galletti explicou que “a obra ficou mais ou menos uns seis dias ao relento porque a gente esperava que a construtora retornasse ou ao menos desse uma satisfação para a Prefeitura e realmente foi depredada”.
 

Pelas explicações dadas, a população, pelo menos que mora na vizinhança do conjunto habitacional, teria aproveitado os dias em que a obra permaneceu sem seguranças e levado materiais. “Muitos vidros foram quebrados, algumas portas e janelas foram roubadas”, contou.
 

Também de acordo com o secretário, o município terá de assumir esses prejuízos e repor o que foi quebrado e as peças furtadas na obra. “Infelizmente aquilo que foi depredado a Prefeitura vai ter de arcar com os prejuízos”, afirmou.
 

E acrescentou: “Mas hoje você encontra 24 horas um segurança por conta do convênio da Prefeitura e esse dinheiro a gente vai descontar, com certeza do dinheiro que a construtora tem para receber”.

PROBLEMAS DE CONTINUIDADE
Como se recorda, o próprio secretário havia informado no início de novembro próximo passado, que a obra enfrentava problema de continuidade.
 

Isso quando era questionado a respeito do primeiro atraso na realização do sorteio das unidades. De acordo com eles teria havido pelo menos duas falhas de projeto..
 

Na ocasião ele explicou que a obra foi licitada e os trabalhos começaram em 2009, mas foram interrompidos porque surgiu a primeira das falhas do projeto que estava sendo executado. Consta que o projeto estava adequado para a construção das unidades em um terreno plano, mas não para o tipo de terreno escolhido e surgiram custos de terraplanagem.
 

Mas depois surgiu o problema do terreno com forte declive que exigia a construção de muros de arrimo. No entanto, indiretamente, ele já culpava a Sirius pelos problemas detectados.

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