06 de julho | 2014

Ações cobram mais de R$ 123 mil de indenização da Sta. Casa de Olímpia

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Duas ações que aparecem no site do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ) estão cobrando mais de R$ 123 mil de indenização da Santa Casa. Uma delas, que tem como requerente F.A.Z., no valor de R$ 50 mil, que foi distribuída no dia 9 de junho próximo passado, se refere a um eventual erro médico, que teria ocorrido quando a autora estava em trabalho de parto e não teria sido atendida corretamente.

A ação tramita na 1.ª Vara Civil de Olímpia com o número 0004530-26.2014.8.26.0400, sob a responsabilidade da juíza Marina de Almeida Gama Matioli, cobrando indenização por dano moral.

Segundo a reportagem apurou no processo, a autora grávida, começou a sentir contrações e dirigiu-se a Santa Casa onde manifestou a vontade de ter sua filha através de parto normal.

No entanto, segundo consta na inicial, ela não teve a dilatação suficiente e, diante do parto iminente, sentindo muitas dores, teria que, para evitar risco à mãe e ao bebê, ser iniciado os procedimentos para uma cirurgia cesárea.

No entanto, nesse ponto ela teria sido surpreendida pela médica que lhe atendia que lhe questionou se tinha dinheiro para pagar a cesárea. Mas ao responder que não tinha o dinheiro, consta que a médica passou a questionar os familiares dela.

Porém, como ninguém tinha dinheiro e, inclusive não esperavam ser necessário pagar pelo procedimento, o bebê nasceu de parto normal mesmo, mas com problemas que se apresentaram em seguida.

SEGUNDO PROCESSO

No segundo processo, ao qual a reportagem não teve acesso porque, segundo foi informado no cartório o mesmo ainda não teria sido autuado, também tramita na 1.ª Vara Civil de Olímpia, mas com o número 0000694-45.2014.8.26. 0400.

Trata-se também de uma indenização por dano moral que foi distribuída no dia 17 de fevereiro de 2014 que, segundo consta no site, tem audiência marcada para o dia 29 de julho, às 15h30, para uma tentativa de reconciliação.

Nesse processo consta o valor de R$ 73.200,00 que estariam sendo cobrados da Santa Casa por Sérgio Henrique Rodrigues e Ana Cristina Romero.

Constam no processo os nomes dos advogados: José Luis Cabral de Melo, de Mirassol, e Weliton Luis de Souza, de São José do Rio Preto. A reportagem tentou manter contato com eles, mas não conseguiu até o fechamento desta edição.

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