Informalmente Matheus Nunes Fernandes, vulgo “Smith”, de 21 anos, negou ter sido o autor do latrocínio que vitimou o mototaxista Luiz Fernando Gatti, de 27 anos, em junho do ano passado. Ele se negou a prestar declarações, se reservando no direito de apenas falar em juízo.

O acusado está preso temporariamente na cadeia pública de Colina. Na sexta-feira, dia 20, o delegado Marcelo Pupo de Paula e os investigadores Fabio Baltazar e Fernando foram até Colina para ouvir o acusado. No entanto, ele disse que não tinha nada a declarar. A única afirmação feita pelo acusado foi a negativa de autoria do crime.

Matheus deve permanecer encarcerado em Colina, pois está apenas com a prisão temporária decretada por 30 dias. O delegado Pupo de Paula, que preside o inquérito policial, deve representar pela decretação da prisão preventiva.

Por outro lado, o investigador chefe do SIG de Olímpia, Fábio Baltazar, informou que apesar do acusado estar negando a autoria do crime as provas conseguidas contra ele são muitas. Lembrou que na casa dele e de sua namorada, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, foi encontrada a arma do crime, um revólver marca Smith & Wesson, o HT, um chaveiro e uma mochila do mototaxista.

De acordo com o investigador não foi possível recuperar o moto roubada. Explicou Fábio Baltazar, que o acusado decidiu se entregar devido a ação da polícia que fechou o cerco na tentativa de prendê-lo. Contou entre outras ações, que a polícia civil já sabia que ele estava escondido na casa de uma irmã na cidade de Jaboticabal.

De acordo com a polícia, além da acusação da prática do latrocínio contra o  mototaxista, “Mateus Smith” também é apontado como autor de, pelo menos, quatro roubos praticados em Severínia, cidade onde morava.