EIS QUESTÃO!
“O que se espera, e sempre se esperou foi justiça pra que a sociedade não seja dominada por bandidos milicianos que aterrorizam a vida em sociedade por crerem na impunidade e na ausência do Estado”.
“Aguardar que MP considere caso tentativa de homicídio e ataque a liberdade de expressão”.

Willian Antônio Zanolli e Mônica M. de Lima Nogueira

Os advogados das vítimas que acompanham o processo que foi iniciado com o inquérito, agora concluído pelo delegado, classificaram o trabalho da polícia como vergonhoso por se ater apenas na palavra do criminoso confesso. “O resultado causa perplexidade e revolta mas não surpresa”, disseram Willian Antônio Zanolli e Mônica M. de Lima Nogueira.

Segundo eles, o inquérito, ao que tudo indica, vergonhosamente, que só teve como sustentação a palavra do criminoso confesso é algo que parece circulou em volta de si mesmo.

“Nestes tempos estranhos de louvação do ódio, dos extremos, dos terrorismos e do aparelhamento do Estado, em que a mídia e a liberdade de imprensa, assim como movimentos sociais, sindicalistas, minorias, tem sido atacados diuturnamente sem obter respostas razoáveis do Estado policialesco implantado de cima pra baixo, o resultado causa perplexidade e revolta, mas não surpresa”, explicaram.

E complementaram: “Agora é aguardar que haja senso de justiça por parte do Ministério Público de forma a não considerar o caso grave de incêndio criminoso, tentativa de homicídio e ataque a liberdade de expressão como um simples incêndio sem impacto na sociedade”.

Concluindo, os advogados ressaltaram que o que se espera, e sempre se esperou foi justiça pra que a sociedade não seja dominada por bandidos milicianos que aterrorizam a vida em sociedade por crerem na impunidade e na ausência do Estado.