15 de novembro | 2015

Alunos do 3.º ano do ensino médio da Escola Wilquem Neves fizeram júri simulado na 5.º

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Os alunos do 3.º ano do período noturno do Ensino Médio da Escola Estadual Wilquem Manoel, realizaram no início da noite de quinta-feira, 12, um júri simulado como parte de suas atividades na área de filosofia, discutindo-se o chamado contrato social e o direito do Estado punir o cidadão que comete algum crime, no caso do júri, os que cometem crimes dolosos contra a vida.

O professor preparou uma estória de um crime fictício em que um usuário de drogas teria matado um mototaxista com uma facada após discussão entre ambos, próximo da ponte da prainha. Os alunos que compuseram o corpo de jurados aceitaram a tese da defesa de que o acusado teria agido em legítima defesa e o absolveram.

O aluno, Paulo Sérgio Guimarães Ribeiro, que representou o acusado da estória, o réu, mostrou desenvoltura e levou os presentes ao riso quando perguntado qual tipo de droga usava (na estória do caso), após responder que era “totalflex”. Os alunos Matheus Henrique Souza Martinse e Yasmin Sgringer Silva atuaram na acusação; os alunos Taila Matos Vicente e Ana Carolina fizeram a defesa do acusado; já os alunos Elen da Silva Stefanini e Pamela Cristina Jodas foram testemunhas de acusação e defesa, respectivamente; e os alunos Gabriel Vitor Ferreira, Beatriz Vieira Pizetti, Tatiane Aparecida dos Santos, Elen da Silva Stefanini, Andrei Postiglione de Mello, Julia Aparecida Tofolo Vieira e Dinael Durval Barbosa Ramalho participaram como jurados. O professor José Antônio Arantes, que também é advogado, desempenhou o papel do juiz em razão dos alunos do ensino médio terem pouco conhecimento na área do direito.

Segundo Arantes, a realização deste tipo de atividade com os alunos do ensino médio, além de promover a inclusão e trabalhar a interdisciplinaridade, acaba obtendo efeito positivo em razão de o teatro, assim como qualquer tipo de arte, representar praticamente um canal direto de aprendizagem, além de proporcionar o protagonismo dos participantes.

No caso do júri simulado, o professor além de entender que o próprio julgamento por um colegiado quando ocorre oficialmente já seja um teatro onde a condenação ou absolvição dependerão da atuação de acusação e defesa numa espécie de teatralização com o objetivo de convencer os jurados (que são leigos na área do direito), no caso da realização com os alunos do ensino médio, classifica como uma espécie de teatro da espontaneidade, já que os alunos apenas leem o texto da história antes de entrarem em cena; não existe nenhum ensaio antes e tem surtido efeito surpreendente por parte deles.

Estiveram presentes prestigiando o evento, os supervisores de Ensino Prof. Nelson Carlos Antunes e Profª Dagmar Caversan Antunes, a vice-diretora da escola da Família da escola, Sandra D.C. Spagnuolo que também representou a diretora da escola, Heloisa Maria Marchi, a professora Erica Lúcia Bagatini Saud Franco, a agente de organização escolar Silvia Maria Mazzer das Neves, pais de alunos e os demais alunos do período noturno da Escola Wilquem Neves.

 

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