18 de fevereiro | 2014

Após 10 anos Fifol volta com grupos de cinco países

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Após 10 anos de inatividade, o Festival Internacional de Folclore (Fifol) volta a ser realizado com a participação de grupos representando cinco países. Como se sabe o evento foi realizado entre os anos de 1998 e 2004. A 8º edição será no período entre os dias 4 e 13 de abril.

De acordo com o jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto, estarão representados: Argentina, Itália, México, Colômbia e Brasil.

A expectativa é de que 2 mil pessoas por dia participem do evento, que será realizado em locais como os espaços culturais do Tuti Resort e do Parque Aquático Thermas dos Laranjais.

O objetivo é proporcionar a participação do público em geral e o enriquecimento cultural. O orçamento do festival ainda não foi divulgado.

A abertura será feita pelo Grupo Olimpiense de Danças Parafolclóricas (Godap), realizador do evento, que apresentará um trabalho inédito misturando conto folclórico com o sertanejo. Nesta edição, o tema é ‘‘Integrando a Diversidade e Unindo Culturas’’.

De acordo com Maria Aparecida de Araújo Manzolli, coordenadora do Godap, o objetivo é compartilhar cultura. “Queremos incentivar o intercâmbio cultural dos países e levar entretenimento de qualidade para Olímpia e região”, afirma.

Da Argentina vem o Grupo Companhia Alma Argentina, um projeto de música, canto e dança que reúne cantores, músicos e dançarinos. Outra atração confirmada é o Grupo Folclórico de Danzas em Proyeccion Huakar, da Colômbia, que é conhecido pela pesquisa dos costumes, mitos e lendas de Guacarí.

O grupo de bandeira Sbandieratori – Leone Rampante, da Itália, desembarca em Olímpia com um trabalho em que os integrantes usam haste de madeira em vez de chumbo nas bandeiras.

A organização confirma a presença ainda de "Voces de mi tierra", do México, que expressa a diversidade de sons e ritmos mexicanos com instrumentos como trompetes e violinos.

O Godap é um dos representantes brasileiros. Outro participante tupiniquim é o grupo “Rancho Folclórico Português – Colônia Portugal”, de São Paulo. De Rolândia, no Paraná, vem o grupo “Weisser Shwan – Colônia Alemanha”.

Para promover o intercâmbio, várias atividades formativas serão realizadas durante o evento. A programação inclui oficinas culturais com certificação e workshops, entre outras atividades.

“Olímpia tem essa característica, que é incentivar o desenvolvimento da cultura popular. Temos 23 grupos cadastrados na cidade. Nosso papel é expandir e criar mais oportunidades”, diz a coordenadora.

Também segundo a coordenadora, os países selecionados foram indicados por meio de parcerias, como a feita com a Worldnet, uma instituição internacional responsável pela realização de festivais do mesmo segmento na Europa. “Essas parcerias incentivam o intercâmbio internacional de grupos com trabalho sério”, acrescenta.

No entanto, essa edição não será no Recinto de Exposições e Praça das Atividades Folclóricas Professor José Sant’anna. “Estamos retomando o festival e não sabemos a proporção que o evento terá. O recinto é destinado a eventos grandiosos. No entanto, nosso objetivo é retornar ao espaço nas próximas edições”, justifica Manzolli.

O festival contará ainda com mostra de artesanato, barracas com comidas típicas e show de tango. A programação ainda poderá contar com bailes típicos. Também está em negociação um intercâmbio de atividades em Rio Preto.

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