29 de abril | 2018

Avó denuncia que neta teve ouvido furado por outra aluna em escola municipal local

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Uma avó, que se identificou com o nome Cidy Do­naire, fez uma posta­gem em sua página no Facebook, na quarta-feira desta semana, dia 25, denunciando que sua neta, de apenas quatro anos de idade, teve um dos ouvidos perfurados por um objeto de ponta, por outra aluna, enquanto estava em aula na Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Eugênio Zacca­relli, localizada no Jardim Vila Nova, na zona sul de Olímpia.

“Como já ouvi da boca de um vereador, sou polêmica. Agora, seu vereador, irei mostrar a polêmica. Ontem, na escola Eugênio Zaccarelli, aconteceu algo grave. Uma criança que participa da inclusão social, onde essa criança deveria ter um auxiliar junto, furou o ouvido da minha neta com um objeto perfu­ran­te. Fomos à escola buscar uma explicação”, postou.

“Onde estavam os mo­ni­tores nessa hora? A resposta que obtive foi que a prefeitura não colocou monitora na escola. Agora, minha indignação: como pode uma escola referência, com crianças de quatro anos, não ter moni­tores e ainda com esse projeto de inclusão social”, questionou em seguida.

“Alguém, por gentileza pode me explicar sobre essa situação. Porque isso é absurdo e poderia acontecer com o filho de você, secretária de educação. Quero um parecer sobre esse fato”, reclamou solicitando providências da Secretaria Municipal de Educação da Estância Turística de Olímpia.

MANIFESTAÇÕES

No entanto, não satisfeita com as explicações que obteve, pelo menos, por enquanto, na manhã do dia seguinte Cidy Donaire avisou que iria levar o caso ao Ministério Público (MP) local. “Já vi que o caminho vai ser promotora pública. Revolta não ter monitora”, avisou, também pelo Facebook, mas desta vez na página que transmite o programa Cidade em Destaque, da rádio Cidade FM, apresentando pelo jornalista José Antônio Arantes.

Além disso postou: “Arantes, onde estão os monitores? O caso é grave. Só que o diretor nos disse que é criança de inclusão, embora a criança seja ou não, o caso é grave”.

De acordo com ela, um exame inicial realizado por um médico aponta que o ouvido perfurado, situação que pode até representar algo ainda mais grave, caso a criança venha a perder a audição.

OUTRO LADO

A assessoria da Prefeitura Municipal, sobre o tema, enviou nota para a Rádio Cidade com o seguinte teor:

“A secretaria de Educação esclarece que a informação de uma criança de inclusão social teria machucado outro aluno na EMEB Eugênio Zaccarelli não procede. Segundo a diretoria da escola, o fato ocorreu entre dois alunos sem deficiência que se envolveram em uma discussão”, foi a resposta.

“Sobre o caso, os pais foram comunicados e estão sendo tomadas todas as medidas cabíveis. Vale ressaltar ainda que, de acordo com a supervisão de Ensino da Educação Inclusiva, todos os alunos deficientes da rede municipal possuem professores auxiliares para acompa­nhá-los, sendo que na referida escola atende quatro alunos”, acrescenta a nota oficial.

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