25 de junho | 2022

Betão reclama que após um ano ninguém fala nada sobre sua escultura que sumiu da Câmara

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TEOCRACIA DEMONÍACA NO LEGISLATIVO?
Onde está a escultura do Betão? O gato, o rato, ou quem foi que comeu?
“Só que minha obra sumiu. Eu quero a minha obra de volta”, diz Betão.

O presidente da Câmara Kokão até hoje não deu satisfação para Betão sobre onde foi parar a escultura que deixou ficar exposta na entrada do prédio do legislativo.


Uma vergonha! Um ato demoníaco. Já se passou um ano e até agora ninguém deu nem satisfação para o escultor Betão.com. Será que é porque ele é pobre e não tem condições de brigar com os poderosos?

Estas foram as palavras do jornalista José Antônio Arantes, no programa “Cidade em Destaque” da terça-feira, 22 de junho, pela rádio Cidade, para ressaltar um dos casos mais escabrosos dos últimos tempos ocorridos na sede do poder legislativo local, atualmente dirigida, ao que parece, por uma teocracia demoníaca, que está completando um ano sem solução.

Segundo o escultor olimpiense Roberto Gomes, também conhecido como Betão Ponto Com, esta semana completou um ano do desaparecimento de uma escultura que fez em homenagem ao Sabor Marajora do prédio da Câmara de Vereadores local.

JOGARAM NO GRAMADO
E DEPOIS NO CAMINHÃO DO LIXO

Segundo ele, à época teria pedido para o presidente da Câmara para deixá-la exposta na casa de leis. No entanto, dias depois, ele ficou sabendo que tinham jogada sua obra no gramado do local. Ele diz que foi lá e colocou a obra de novo na entrada da Câmara.

Dias depois, no entanto, ficou sabendo que colocaram sua obra num caminhão de lixo e desapareceram com ela.

Na Câmara um funcionário alegou que o presidente realmente autorizou o artista colocar sua obra lá, mas são sabe o que aconteceu. Acredita que tenha sido obra de vândalos, mas não tem como esclarecer os fatos, mesmo o local tendo seguranças contratados e câmeras de segurança.

BETÃO REGISTROU
BOLETIM DE OCORRÊNCIA

Betão.Com chegou a registrar um Boletim de Ocorrência contando os fatos ocorridos e, em entrevista à rádio Cidade, na ocasião dos fatos, afirmou que estava sendo motivo de chacota por parte de algumas pessoas. Disse que entrava na Câmara e o guarda de lá ria, outro se escondia, e lamentava dizendo que todos os dias estava indo à Câmara, sem obter nenhuma resposta quanto ao sumiço de sua obra.

Ele contou que a estátua era um tronco que formava parte de um corpo humano e que homenageava o grupo Sabor Marajoara. Comentou também que sempre teve a preocupação de fazer trabalhos para homenagear algum grupo, assim como fez com o grupo Parafusos.

“Só que minha obra sumiu. Eu quero a minha obra de volta. Estou aguardando resposta da administração, da Câmara, de quem for, eu quero a minha obra, eu quero respeito”, concluiu.

Semanas depois o escultor voltou à delegacia de Polícia local para registrar um novo BO contra Zé Kokão, desta vez por chacotas sobre sua escultura que desapareceu da Câmara

PASSOU A SOFRER
COM CHACOTAS SOBRE O CASO

Na polícia alegou que estava sofrendo chacotas por parte do presidente e funcionários depois que fez o registro também na delegacia do desaparecimento da escultura que estava em exposição na entrada da Câmara.

Betão disse estar sofrendo chacotas pelos moradores de Olímpia e também pelos funcionários da Câmara e que quem deu início a esta situação foi o presidente da Câmara, conhecido como “Zé Kokão”.

O escultor explicou que na época pediu para o presidente da Câmara para deixar a escultura que fez em homenagem ao grupo parafolclórico Sabor Marajora exposta na Câmara até a chegada do Festival do Folclore para entregá-la ao grupo.

No entanto, ficou sabendo que colocaram sua obra num caminhão de lixo e desapareceram com ela.

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