Pelo menos duas outras pessoas morreram
em novembro vítimas de sequelas da Covid,
portanto, em razão de protocolos da área
da Saúde, não foram computados
como mortes em razão do novo coronavírus.

Com a morte de Luciene da Silva, de 52 anos, na terça-feira, 24, que estava internada no Hospital de Base em São José do Rio Preto desde o dia 12 deste mês, Olímpia passa a computar 75 mortes oficiais por covid-19 desde o início da pan­de­mia. No mês de novembro, no entanto, foram cinco óbitos de mulheres.

Extraoficialmente, no entanto, de causas diretas e indiretas, a quantidade pode ser expressivamente superior. Nos meses de agosto e setembro o número, principalmente de idosos que vieram a óbito, praticamente quadruplicou em relação ao ano anterior.

Nos últimos dias, pelo menos duas mortes foram registradas de pessoas que perderam a vida em razão de sequelas deixadas pela doença provo­cada pela infecção do novo coronavírus.

No dia 23, por exemplo, faleceu a senhora Alcides de Oliveira Carvalho, aos 86 anos de idade em con­sequência das sequelas que a doença lhe causou. Seu marido, Arlindo Marques de Carvalho tinha sido sepultado no dia 12/10, vítima do novo coronavírus.

Outra morte que também não foi computada no número oficial de mortos por covid-19 foi a do vereador  Antonio Delomo­dar­me, o Niquinha, que morreu dois dias antes de disputar a reeleição, na sexta-feira, 13 de novembro, também em razão de se­quelas deixadas pela doença causada pelo novo coronavírus. Ele tinha recebido alta para a Co­vid-19 semanas antes de falecer.

OS OUTROS

ÓBITOS OFICIAIS

A 74.ª morte oficial, no entanto, aconteceu na segunda-feira, 16, quando Clarice Benini Alissoni, 77 anos, moradora do distrito de Baguaçu, que estava internada na Santa Casa de Olímpia desde o dia 08/11, perdeu a batalha para o novo coronavírus.

A 73.ª ocorreu na quinta-feira, 12, quando veio a óbito Leila Aparecida Batista dos Santos, de 37 anos, que estava internada no único hospital da cidade por mais de 15 dias.

O 72.º óbito aconteceu no dia foi o de Maria de Lourdes Santini, de 71 anos, ocorrido no dia 10 de novembro que estava internada há vários dias na Santa Casa de Olímpia.

O 71.º foi o de Eurides Moreira Vendrúsculo, também de 71 anos, o primeiro de novembro, ocorrido no dia 09 de novembro, também após vários dias internada na Santa Casa local.

UM DOS PIORES

DO MUNDO EM

NÚMERO DE

MORTOS POR 100

MIL HABITANTES

Com 75 casos oficiais registrados até aqui, Olímpia continua a ter um número de mortes por Covid-19 por 100 mil habitantes bem superior a média brasileira, situando-se entre os piores índices do mundo com 136,04 óbitos por 100 mil, superior, inclusive, à sede da região, Barretos, que estava com 150 mortos na quarta-feira, 25, e tem 122.833 habitantes, era de 122,11, portanto, embora também entre as piores do mundo, mas inferior ao de Olímpia.

Na conta feita pelos especialistas, divide-se o número de mortes (75) pelo número de habitantes (55.130) e depois se multiplica o resultado por 100 mil, o que dá um resultado de 136,22 óbitos por 100 mil habitantes.

OUTROS

NÚMEROS

Até agora morreram 46 homens e 29 mulheres; 02 em maio, 03 em junho, 05 em julho, 31 em agosto, 17 em setembro, 12 em outubro e 05 em novembro.

Quanto a idade, a faixa com maior número é a entre 70 a 79 anos com 25 óbitos (15 homens e 10 mulheres); depois vem os que estão entre 80 e 89 também com 20 (11 homens e 09 mulheres); em terceiro, os que se situam entre 60 e 69 com 15 (09 homens e 06 mulheres); depois vem os que estão entre 50 e 59, com cinco (05 homens e uma mulher); entre 40 e 49, dois homens e uma mulher; de 30 a 39 três homens e uma mulher; e nos dois extremos, com menos de 29 e acima de 90, apenas um cada.