O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) deu início na quinta-feira (19) à contagem da população e ao senso agropecuário que vai dar uma cara mais real à situação do município de Olímpia. De acordo com a agente censitária municipal, Maria Paz Rodrigues Berrios, o trabalho todo será desenvolvido por 22 recenseadores e quatro supervisores contratados através de concurso público realizado no mês de dezembro próximo passado.

Inicialmente a estimativa é que ambos sejam concluídos entre o final do mês de julho e início de agosto em todo o país, mesmo prazo que está sendo considerado para Olímpia.

De acordo com a agente, na zona urbana será contada a população em 46 setores que serão trabalhados por 15 recenseadores. Já a zona rural foi dividida em 14 setores que serão visitados por sete recenseadores.

No entanto, principalmente no caso da zona urbana, não há horário fixo de trabalho, que poderá ser realizado seja durante o dia ou à noite. Segundo Berrios, cada um fará seu trabalho no horário que tiver disponível.

Já os quatro supervisores ficarão responsáveis por fazer uma conferência posterior. Isto será, explicou a agente municipal, de forma aleatoria, porém, sempre depois de concluído o levantamento de um imóvel, seja urbano ou rural.

O levantamento censitário não é realizado em Olímpia há vários anos. No caso do censo agropecuário, por exemplo, há 11 anos. O último foi feito em 1996. Já a contagem populacional tem menos tempo. O último censo foi no ano de 2000.

Mesmo com todos os contratados sendo da cidade de Olímpia, Berrios avisa que é preciso cuidar da identificação de cada um na hora das entrevistas. No entanto, avisa que o cidadão não precisa convidar para entrar nas residências, pois, no caso da zona urbana, são poucas as perguntas a serem respondidas e o processo todo deve demorar em torno de 15 minutos.

Mesmo assim está divulgando o telefone 0800-7218181 para que os moradores possam eliminar dúvidas inclusive sobre a veracidade da identificação do agente recenseador.

No caso da contagem populacional a data base será de 31 de março para 1º de abril de 2007.

Já para o censo agropecuário, este sim um pouco mais demorado em razão das várias informações que serão buscadas, Berrios avisa que é referente ao período de 1.º de janeiro a 31 de dezembro de 2006.

Na zona rural haverá uma demora um pouco maior, tempo que depende do tamanho e da quantidade de culturas que a propriedade produz. Berrios estima que pode demorar até duas horas. Mas em Olímpia a expectativa é que demore menos.

O IBGE pretende levantar tudo sobre o setor agropecuário, inclusive técnicas de irrigação artificial. No entanto, por dificuldades técnicas, a zona rural não terá visita no período noturno. O motivo, segundo explicou, é por causa das dificuldades de operação com o GPS (conectar) com computador portátil. Também vão coletar pontos de referência para atualização de mapas inclusive.

Berrios informa que os recenseadores estarão usando um colete em tom azul marinho, acompanhado de um crachá que tem a foto e o número de identificação de cada um. Além disso, o colete mostra telefone 0800 e o endereço eletrônico do IBGE que podem ser utilizados para consultas sobre a identificação do recenseador. Ainda no colete, nas costas tem a identificação do IBGE. Além disso, estará portando um computador de mão que será utilizado na coleta do questionário. O censo tem importância considerável para as prefeituras de cada município. No caso da população, define, por exemplo, os valores de repasses de recursos federais, sendo o principal o FPM (Fundo de Participação do Município).

Já no caso do censo agropecuário, há inúmeros fatores de envolvimento sendo um deles a própria Casa de Agricultura, além de universidades, organizações não governamentais, inclusive instituto internacionais, que dependem dessas informações para poder saber como que está indo a agricultura em cada região; que tipo de investimento se faz, se o meio ambiente está sendo bem cuidado.