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Ao avaliar o ano de 2016, o comerciante Júlio Fer­rante dá a impressão de estar comemorando o encerramento de uma período que, além de considerar muito ruim, marca também o final de um ciclo que se tornou vicioso. “Olha, eu vejo com muito orgulho que está se findando essa era negra de Olímpia. Vamos ver agora com essa nova gestão se a pessoa é bem mais iluminada, se conseguimos ter um município melhor”, afirma.

No entanto, embora com essa opinião bastante forte, também diz que “quem desenvolve o município não é o político, são as pessoas que trabalham nele”.

Para ele, “Olímpia como é uma cidade que se destaca entre as cidades da região e do Brasil tem um renome nacional já para internacional, digo que precisava melhorar muito ainda; a saúde pública tinha que assumir um padrão melhor, tanto na parte de a­tendimento quanto na par­te de prevenção”.

O que considera ter sido pior é que “tem que fazer uma analise do que acontece do que é realizado e, em termos de política, nada foi realizado”.

Porém, na educação afirma que vê o município com bons olhos. “Nós temos bons professores, bons educadores, tanto na área pública quanto na privada. Eu como já tenho um relacionamento íntimo com estas pessoas, posso fazer uma avaliação muito boa, são pessoas excelentes”.

Entretanto, destaca que “fica a desejar em termos salarias estes nossos representantes da educação, os professores. Eu acho que eles têm que ter uma remuneração melhor, mas também serem empossa­dos de uma autoridade maior, deveria ter uma valorização do profissional”.

Por outro lado, sobre a economia, afirma que Olímpia é um lugar privilegiado ainda, que está lutando felizmente com es­sa crise que foi fabricada e que pega toda nação brasileira. “Olha se fizermos um comparativo com o nível de vida de cidades vizinhas como Rio Preto ou Barretos, o povo olimpi­ense tem um nível de vida melhor e a economia interna nossa aqui é muito forte, fruto do trabalho des­te povo”, acrescentou.