Uma contusão acabou tirando o deficiente visual Luan Perpétuo Bertasi, de Olímpia, das Paraolim­pí­adas Escolares, maior evento do gênero da América Latina, realizado pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) em parceria com a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Prefeitura de São Paulo.

Luan participaria da prova de 100 metros rasos na terça-feira, dia 26, tendo como guia Guilherme Moraes. Seria a primeira das três provas que disputaria. No entanto, segundo informação da família, ele sofreu uma contusão na coxa, um es­tiramento muscular e não po­de disputar as provas de 400 metros rasos e de salto a distância.
 

Se o esporte sempre foi sinônimo de superação de limites, mesmo que seja a dor e os cansaços físico e mental, desta feita não foi possível que Luan os vencesse. Principalmente quando o assunto é paradesporto, onde a primeira luta é conviver com uma deficiência.
 

Depois de driblar grandes adversários como a falta de um local adequado para treinos, Luan viajou para São Paulo junto com seis atletas da Associação Renascer, de São José do Rio Preto.

Outros três competidores revelados no trabalho em parceria entre o Instituto Riopretense dos Cegos Trabalhadores (IRCT) e o Clu­be Amigos dos Deficientes (CAD/Vetnil/Smel) também integraram a seleção paulista e brigam por medalhas no atletismo e judô.
 

A competição começou na segunda-feira, dia 25, e a contusão foi logo no segundo dia, quando disputaria a prova de 100 metros rasos. Reunindo aproximadamente 2,8 mil alunos com deficiência física, visual ou intelectual entre 12 e 19 anos de idade, matriculados em escolas do ensino fundamental e médio de escolas públicas e particulares o evento tem seu encerramento neste neste sábado, dia 30.