04 de fevereiro | 2018

Cunha diz que nem votará e nem apoiará candidatura de Geninho

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Ao ser questionado sobre o relacionamento político com o ex-prefeito Eugênio José Zuliani, durante uma entrevista que concedeu na tarde de quinta-feira desta semana, dia primeiro, à TV Diário, do jornal Diário da Região de São José do Rio Preto, durante o programa comandado pelo editor de política do jornal, Rogério Castro, acompanhado do repórter de política, Rodrigo Lima, o prefeito Fernando Augusto Cunha, além de várias situações que apontou, afirmou que, se for concretizada, nem votará e nem apoiará a candidatura de Geninho.

“Pessoalmente a gente se conhece, tem amizade. Agora, politicamente eu não tenho nada a ver com ele. Muito pelo contrário. Ele foi contra a minha candidatura e eu não indico a candidatura dele para deputado. Ele (Geninho) não tem nada a ver comigo, não está ajudando a cidade. Ele que escolhe os caminhos políticos dele. Ele, me parece, é candidato a deputado, eu não voto nele e não apoio ele. Acho que ele tem um estilo político muito diferente do meu. Eu sou um gestor, não faço carreira política. Não sou um político profissional, só de carreira. É diferente dele e da equipe dele. Então, há uma diferença e politicamente nós estamos em lados opostos”, justificou.

Cunha criticou a situação em que encontrou a prefeitura. Afirmou que fez uma economia de R$ 12 milhões em 2017 só com a “redução de desperdícios e desvios” e não poupou críticas ao antecessor Geninho Zuliani. “Encontramos administração deteriorada. Os prédios do município abandonados, requerendo manutenção”, disse. “Não voto e não apoio ele (Geninho)”, disse Cunha.

Mesmo assim, embora tenha encaminhado duas questões ao Ministério Público, como o caso de um loteamento que foi registrado na forma de des­mem­bramento, que ao invés de R$ 20 milhões renderia R$ 40 milhões, e da transformação de um sítio da família de Geninho em área urbana, afirma não haver uma perseguição com denúncias. “Não governo pelo retrovisor”, afirmou.

“Não sou polícia e nem Ministério Público. Quem julga é a população. E a população começou a julgar quando eu tive 59% dos votos e o candidato do Geninho teve 14%. Já mostrou na última eleição. Então, quem julga é a população e quem denuncia é o Ministério Público. Então, eu acho que está de bom tamanho e vou dar toda a transparência exigida”, acrescentou.

Por outro lado, Cunha adiantou que, seguindo a orientação do partido a que pertence, o PR, apoia a pré-candidatura do vice-governador Márcio França (PSB) à sucessão de Geraldo Alckmin (PSDB) “Ele (França) fala a nossa língua. Hoje, o Márcio França é o meu candidato a governador”, justificou.

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