Embora ainda não tenha qualquer definição de nomes para ocupar as várias secretarias municipais, o prefeito eleito de Olímpia, Fernando Augusto Cunha, explicou durante entrevista que concedeu a esta Folha da Região na segunda-feira, dia 3, que a Secretaria de Saúde deverá ter um gestor especializado que será monitorado pelo seu vice, Fábio Martinez, que estará sempre em contado com o diretor clínico da Santa Casa de Olímpia, Nilton Roberto Martinez.

“Na saúde eu vou ouvir muito e delegar para o Fábio Martines, que por sua vez vai ouvir muito o pai dele. O que nós já conversamos é de colocar um gestor, provavelmente será um administrador para ir lá e arrumar a casa, um gestor da área da saúde. O Fábio ficará monitorando a qualidade dos serviços e os programas. Em resumo eu digo que deva ter um gestor com o acompanhamento do Fábio Martines”, explicou ao ser questionado sobre um dos setores que recebem um grande leque de reclamações.
Mas Fernando Cunha avaliou também as situações de outras secretarias municipais e a possibilidade de serem ocupadas por correligionários políticos do prefeito Eugênio José Zuliani, alguns que, inclusive lhes prestaram apoio durante a campanha eleitoral.

“Olha, eu não tenho rabo preso com o Geninho e nem com ninguém. Agora, tem uma parte do secretariado dele que me apoio e aqueles que por ventura se encaixarem em uma estrutura que eu penso em montar, que agora eu vou estruturar, que tenha um perfil profissional adequado eu até aproveitaria”, disse.

No entanto, diz que tudo dependerá de cada situação que ocorrer e que será muito pouco: “será muita pouca gente que eu vou aproveitar e não porque é do Geninho, mas porque se tiver alguém lá que esteve comigo, é de minha confiança e que tenha um bom perfil profissional aproveito em um cargo para ajudar a cidade. Mas a minha intenção é renovar. Na mesma secretaria com certeza não fica. Se tiver que ficar será em uma outra posição, em outro lugar, mas o mínimo possível”.
De acordo com Cunha, o critério a ser utilizado para a escolha de seu secretariado vai considerar principalmente o fator honestidade. “Eu quero ter um rigor enorme com a honestidade e isto eu não vou abrir mão. Quero ter uma conduta mais rigorosa possível na administração dos recursos da prefeitura isso é o critério número um. O critério número dois é a competência. Eu acho que tem que ser gente que vá lá trabalhar em tempo integral e que tenha afinidade com a área que vai se dedicar, então é competência e honestidade”, antecipou.