Legítima defesa. Este foi o entendimento do delegado Marcelo Pupo de Paula, que preside o inquérito policial que apura o crime acontecido na boate Golden Pub, que culminou com a morte do eletricista Everson Luis Nunes Pereira, de 38 anos, mais conhecido como “Beiço”.

O convencimento do delegado aconteceu depois que ele analisou as imagens do sistema de monitoramento da boate. “Foi legítima defesa da sua própria vida e da esposa dele, que estavam sendo agredidos”, afirmou.

O delegado Pupo de Paula informou que diante do que foi apurado nas imagens, não irá indiciar o policial. Explicou que, depois de concluído, o inquérito será remetido ao Ministério Público e o promotor decidirá se irá ou não pedir o indiciamento do policial acusado.

Ainda comentou o delegado, que o policial efetuou apenas um disparo com o revólver, que estava carregado, pelas circunstâncias, tendo uma conduta prudente, pois se acontecessem outros disparos mais pessoas poderiam ser feridas. Confirmou que como policial, ele tem a prerrogativa de andar armado, mesmo estando de folga.

Quando a vítima “Beiço”, o delegado Pupo de Paula informou que ele tem uma ficha extensa de crimes, entre eles, tráfico  de drogas, o mesmo acontecendo com o seu irmão Kaique. Quanto ao segurança Emerson, também irmão do “Beiço”, que trabalhava na boate, o delegado informou que ele “é do bem”, não tendo se envolvimento com o crime.

Sobre as pessoas que se envolveram na confusão na boate, pelas imagens, a polícia identificou o soldado Torres, sua esposa e um policial de nome Cassemiro, que protegeu o policial depois do disparo. Também foram identificados além de Beiço, seu irmão Kaique e um rapaz de apelido Dentão, que é apontado como quem agrediu a esposa do policial. O delegado afirmou que existem outros envolvidos, mas ainda não foram identificados.