25 de abril | 2021

Delegado local já tem os vídeos que mostram os advogados jogando ácido em Jeep Compass de outro advogado

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SUCUMBÊNCIA?
Carro danificado por ácido jogado por
advogados de Olímpia pertence ao
presidente da OAB local. O
carro é um Jeep Compass
Limited Diesel, ano 2021,
que pode custar até
mais de R$ 200 mil.

 

O delegado titular da Delegacia de Polícia de Olímpia, Marcelo Pupo de Paula, já tem em mãos os vídeos que mostram quem foram os advogados que jogaram ácido na SUV zero quilometro de outro advogado, danificando a pintura do veículo, um Jeep Compass Limited Diesel, ano 2021, que pode custar até mais de R$ 200 mil.

O registro na delegacia de Polícia local foi feito no último dia 12, mas ocorreu no dia 05, quando os advogados A.F.B e C.A.Z, possivelmente por terem tido que pagar honorários em ações que perderam para a vítima, o presidente da OAB local, Edson Rodrigo Neves, acabaram jogando ácido na porta de seu Jeep zero quilômetro.

Segundo informações, a polícia local já está de posse de um vídeo onde os dois advogados aparecem nitidamente jogando ácido no carro de Neves. Ao que se informa, os advogados podem ser enquadrados em crime com pena maior do que o de dano qualificado, mas também devem responder por dano moral e material na justiça civil e enfrentar um processo interno no Conselho de Ética da OAB, podendo ser penalizados com a suspensão do direito de advogar por até cinco anos.

DETERIOROU O LADO

DIREITO DO

JEEP COMPASS

Segundo Neves declarou na polícia, ele estacionou seu veículo em frente ao seu escritório, no último dia 05, como de costume, e quando retor­nou constatou um dano provocado por alguma substância química na lateral direita do automóvel, tendo corroído a pintura, causando deterioração.

O advogado contou que através de imagens de câmaras de monitoramento, próximas ao seu escritório, descobriu que os autores são CAZ e AFB, que também são advogados.

Neves que também é presidente da subsecção local da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, secção São Paulo, declarou na polícia que acredita que a motivação para a conduta se deve ao fato dele (vítima) ter saído vitorioso em uma ação na justiça, onde os dois advogados acusados foram condenados ao pagamento de honorários advo­catícios, fato que os teria deixado muito contrariados.

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