13 de maio | 2014

Delegado reforça suspeita de que pai e avô teriam decepado pênis e dedos de caseiro acusado de abusar de criança de 3 anos

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O delegado Marcelo Pupo de Paula está reforçando a suspeita de que teriam sido o pai e o avô, os responsáveis pelas agressões praticadas contra o caseiro que está sendo acusado de ter abusado sexualmente de uma criança de três anos. Na segunda-feira, dia 12, os dois se apresentaram na Delegacia de Polícia de Severínia, mas optaram por permanecer calados. Eles estavam acompanhados de advogados.

O delegado afirmou não ter dúvidas de que o pai e o avô da menina são os responsáveis pelo crime contra o caseiro. “Eles se apresentaram acompanhados de advogados e fizeram uso do direito de permanecerem calados. Não negaram e nem confessaram, mas o silêncio é uma confissão tácita”, disse ao jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto.

Pai e filho devem ser indiciados por lesão corporal e tortura. “Se houvesse intenção de matar, eles teriam deixado a vítima no local onde foi agredida, mas ela foi levada às margens da rodovia, onde seria mais fácil obter socorro”.

O laudo do IML (Instituto Médico Legal) de Barretos não confirma a violência sexual contra a menina. Por outro lado, o caseiro continua internado na Santa Casa de Barretos e seu estado é considerado estável.

DIRETO PARA A PRISÃO

Por outro lado, segundo o Blog do Concon, Francisco Souza Castro, 66 anos, que teve o pênis e três dedos decepados, acusado de ter molestado uma criança de três anos, da Fazenda Campo Alegre, de Olímpia, no último dia 4, foi preso no começo da noite de terça-feira, 13, após a conclusão do inquérito aberto pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), com a prisão preventiva representada pela delegada titular Maria Tereza Ferreira Vendramel.

Embora o idoso tenha negado, nos autos, que molestou a menina A.M.G., de três anos, a delegada disse que “uma série de fatores probatórios, conseguidos no decorrer da investigação, em que a DDM trabalhou, comprovou que a menor, perante a lei, sofreu um estupro de vulnerável”.

Embora não tenha ficado comprovada que tenha havido a penetração a lei prevê a figura típica de "ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos" o que também caracteriza estupro de vulnerável, crime que é investigado pela DDM.

Coincidentemente, Francisco Souza Castro, conhecido como ‘Chiquinho’, obteve alta da Santa Casa de Misericórdia de Barretos. Os médicos conseguiram reimplantar os três dedos, mas o seu órgão sexual não.

Com a representação da prisão preventiva do autor, concedida pelo Juízo da 1ª Vara Criminal do Fórum da Comarca de Olímpia, por volta das 18h, Chiquinho saiu direto da Santa Casa para pernoitar na cadeia de Barretos e, estava marcada para a quarta-feira (14), a sua transferência para uma cela destinada a este tipo de crime na Cadeia de Severínia.

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