31 de janeiro | 2010

Demora na liberação do dinheiro prejudica preparação para os desfiles

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A demora na definição e a conseqüente liberação do subsídio repassado pela prefeitura às agre­miações carnavalescas prejudicam a preparação para os desfiles. A afirmação foi feita há alguns dias para a reportagem desta Folha, pela presidenta da Escola de Samba Sempre Arrasando, Lucimara Batista Germano, que iniciou suas atividades no carnaval de 2008, se apresentando apenas como um bloco carnavalesco. “Com certeza prejudica sim e acho que deveria ter sido liberado, no máximo, há dois meses atrás”, disse.

O motivo do lamento é que é uma situação bastante comum, de um ano para outro, a escola necessita de repor alguma coisa em termos de instrumentos. De acordo com Lucimara, por causa da falta de instrumentos suficientes, parte dos 60 batuqueiros não podem ensaiar normalmente.

“Estão todos sentados lá no batuque porque há falta de instrumentos, pele, baquetas, que são coisas que quebram demais. Estamos ensaiando, só que a maioria dos batuqueiros estão todos sentados. Isso é uma coisa doída para a gente que gosta do carnaval e estamos tristes por causa disso”, justificou.

O dinheiro foi liberado pela prefeitura na segunda-feira, dia 25, embora estivesse prometida inicialmente para o dia 20, cerca de uma semana antes. Embora demonstrando ânimo para organizar a escola para apresentar uma coisa bonita para o público que for na avenida, a presidente lamentou as dificuldades que tem encontrado.

“A situação está difícil. É uma correria só porque temos menos de 20 dias, queremos fazer uma coisa bonita para Olím­pia. Acho que o povo espera uma coisa bonita na avenida e vamos ver o que a gente vai poder fazer. É torcer para sair uma coisa bonita”, reforçou.

O tema da escola vai contar coisas da região do Jardim São José, na zona sul da cidade, onde está a base da agremiação, inclusive onde acontecem os ensaios da bateria. No entanto, preferiu não antecipar muita coisa sobre o que está pretendendo mostrar em seus desfiles. “Deixa para mais para frente que a gente vai poder informar”, justificou.

Mas só há problemas relacionados à reposição de instrumentos, com certeza a chuva não atrapalhou o desenvolvimento dos ensaios da escola. De acordo com a presidente, quando acontecem os ensaios são realizados no barracão do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), do bairro com autorização da secretária de Assistência de Desenvolvimento Social, Carmem Lúcia Bordalho de Almeida.

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