Da redação e assessoria
Atendendo a uma convocação, o diretor da empresa pública Prodem (Progresso e Desenvolvimento Municipal), engenheiro Amaury Hernandes, que é responsável por tentar organizar o sistema viário da cidade, foi à Câmara Municipal de Olímpia na noite de segunda-feira, dia 14, e após o encerramento da sessão ordinária falou sobre vários temas, mas não fez nenhuma citação a respeito da quantidade de multas registradas e nem mesmo a respeito da quantidade de acidentes com vítimas do sistema de trânsito local.

Aliás, essas questões nem mesmo foram abordadas pelos vereadores que se manifestaram através de questionamentos, grande parte apenas se limitando a reclamar e reforçar os pedidos que fazem para implantação de lombadas, as chamadas tartarugas que estão sendo disseminadas pelas ruas da cidade.

Hernandes iniciou sua fala com uma prestação de contas que foi detalhada através de gráficos e organograma mostrando as ações da Prodem, principalmente sobre trânsito na cidade de Olímpia.

Com gráficos ele explicou as atividades da empresa nos últimos dois anos e meio ressaltando as ações no trânsito da cidade, porque as obras na Estação Rodoviária Pascoal Lamana pararam e as lombadas executadas em 2014 e 2015.

Sobre a rodoviária disse que a empresa que ganhou a licitação não tinha saúde econômica e abandonou a obra antes de terminá-la, não sem criticar a Lei 8666/93 que não prevê estes casos e que segundo essa legislação defasada não existe como punir uma empresa que não tem capital de giro para aguentar um mês sem receber.

Terminada essa explanação foi inquirido por todos os vereadores, menos por Leandro Marcelo dos Santos e da Branca (PSL) e Luiz Antônio Ribeiro, que se consideraram satisfeitos com as explicações do presidente da Prodem.

A maioria das perguntas foi sobre a rodoviária e as lombadas pedidas por vereadores alegando serem solicitados pela população. Ao final cobrou a aprovação de projeto de lei que permita a contratação de agentes de trânsito para fiscalizar melhor a zona azul e das motos e dos táxis da cidade.

Marco Antônio Parolim de Carvalho perguntou sobre a reforma da rodoviária. Paulo Roberto Poleselli de Souza sugeriu obras como, por exemplo, estacionamento transversal na Avenida Deputado Dr. Waldemar Lopes Ferraz, o que é proibido, mas adiantou que se o prefeito Eugênio José Zuliani quisesse ele poderia fazer.

Hilário Juliano Ruiz de Oliveira criticou o atraso das obras da rodoviária que já tem cinco anos e nada foi feito. Izabel Cristina Reale Thereza reclamou que muitos ofícios dela estavam parados na Prodem sem que tivessem resposta simples. Marco Antônio dos Santos reclamou que ele fez dois pedidos de lombadas que não foram atendidos.