06 de agosto | 2022

DNA deve mostrar se a criança de 12 anos que teve bebê foi estuprada pelo padrasto

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ESTUPRO EM ALTAIR!
Mãe ficou perplexa com gravidez da filha que só percebeu quando
entrou em trabalho de parto. Na quinta, 04, o padrasto acusado
e a criança forneceram material em Barretos
para a realização do exame de DNA.

 

O resultado do exame de DNA deverá apontar se houve estupro de vulnerável no caso de uma menina de 12 anos de idade que deu a luz a uma criança em Altair. O acusado, o padrasto MSC, de 29 anos e o bebê forneceram material na quinta-feira, 04, no IML-Instituto Médico Legal, em Barretos, para realizar o exame.

O inquérito policial que apura o caso está sendo presidido pelo delegado Cezar Aparecido Martins, que responde pela delegacia de polícia de Altair. O acusado continua em liberdade e colaborando com as investigações.

Informa-se que o resultado do exame de DNA, que deverá ser conhecido em aproximadamente 30 dias, determinará sobre o pedido de prisão preventiva do suspeito, caso de positivo.

ENTENDA O CASO

A criança de 12 anos deu à luz a um bebê na manhã de domingo, 31. Segundo relato da mãe à polícia, a gravidez da criança só foi descoberta na hora do parto. A menina contou que foi vítima de violência sexual praticada pelo padrasto.

Segundo informações do boletim de ocorrência, a menina deu à luz um bebê em sua residência, em um sítio, na cidade de Altair. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu) foi acionada e fez o transporte da criança até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Olímpia.

Durante o trajeto, a criança teria dito à mãe que o bebê era de seu padrasto. Em conversa com a vítima, ela afirmou que as relações estavam acontecendo desde fevereiro de 2021 e que não eram consensuais.

MÃE DIZ ESTAR PERPLEXA COM A GRAVIDEZ DA FILHA

Ainda segundo consta na ocorrência, a mãe afirmou que não havia percebido nenhuma mudança de comportamento tanto da filha quanto do homem que pudesse indicar a ocorrência de abusos ou a gravidez da filha. A mãe ainda disse estar “perplexa com o nascimento da criança”.

O homem também estava na unidade. Ele foi conduzido até o Plantão Policial, onde prestou depoimento. O delegado de plantão, Edison Winning, afirma que o suspeito foi liberado após prestar depoimento porque não havia flagrante do crime. “Conforme acusação, o estupro teria sido cometido há muitos meses. A mãe teve a criança, portanto, o exame de corpo delito ficou prejudicado”, diz o delegado.

DNA APONTARÁ SE HOUVE ESTUPRO

Segundo Edison, será aberto um inquérito policial na delegacia de Altair para apurar o caso. Para comprovar a autoria do crime sexual ele diz que uma das saídas será fazer exame de DNA.

“Por meio de perícia será feita a comparação do material biológico do bebê e do suposto pai. Se a criança for filha deleestará caracterizado o estupro de vulnerável”, explica o delegado.

Além disso, assim que receber alta médica a menina será chamada a prestar depoimento na delegacia, acompanhada da mãe. O acusado nega qualquer tipo de abuso contra a enteada.

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