20 de fevereiro | 2011

Dr. Pituca quer afastar conselheira que afirma ser aposentada por esquizofrenia

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O médico José Augusto Zambom Delamanha (foto) denunciou a conselheira municipal de saúde, Monica Maria Silva (foto), possivelmente em represália à representação que fez a Ministério Público de Olímpia, solicitando investigações sobre um possível descumprimento de jornada de trabalho, por parte dos médicos que atuam no serviço público no município, que resultou na abertura de um inquérito civil que pode até virar uma ação civil pública, caso as irregularidades venham a ser comprovadas.


Para tanto, na manhã da quinta-feira, dia 17, ele encaminhou ofício à secretária de Saúde Silvia Forti Storti, pedindo seu afastamento do Conselho Municipal de Saúde. Delamanha afirma que Mônica, aposentada por problemas psiquiátricos (esquizofrenia), não poderia estar figurando como integrante do CMS. O ofício, segundo consta, teria sido entregue em mãos à secretária.


No documento, o médico que presta serviço às três áreas de governo (federal, estadual e municipal), afirma ter informações de que a conselheira, que representa os usuários, é aposentada pelo INSS por invalidez por problemas psiquiátricos (esquizofrenia).


Também no documento Dr. Pituca a considera absolutamente incapaz para o exercício da vida civil e que não possuiria capacidade para o exercício do cargo.


A situação, também segundo o ofício entregue à secretária, tornaria impossível a permanência de Monica da Silva, no órgão de fiscalização, representando os usuários: “vez que representa os munícipes na área da Saúde”, diz trecho do ofício.


Justifica o médico que o documento tem por finalidade solicitar à presidente do CMS, ou seja, à própria secretária, “providências no sentido de determinar o afastamento incontinenti” da conselheira “por motivos de insanidade mental”.


De acordo com a informação divulgada pela imprensa local, cópias do ofício foram encaminhadas ao promotor de justiça Gilberto Ramos de Oliveira Júnior e aos demais conselheiros municipais.


OUTRO LADO


A conselheira de saúde Monica Silva, consultada por volta de 16 horas de sexta-feira, dia 18, afirmou que preferia não se manifestar, pois ainda não havia recebido nenhuma comunicação oficial do Conselho de Saúde local e, portanto, não tinha conhecimento do inteiro teor da representação noticiada pela imprensa local.

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