02 de agosto | 2009

Educação suspende aulas por causa da “gripe suína”

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  A Secretaria Municipal de Educação suspendeu as aulas na rede de ensino do município de Olím­pia, por causa dos riscos de transmissão da nova gripe in­fluenza, denominada cientificamente por H1N1, mas que ficou conhecida mundialmente por ‘gripe suína. A informação foi di­vulgada no final da manhã da quarta-feira, dia 29, pela secretária, Eliana An­tônia Duarte Ber­toncello Monteiro (foto), primeiro dia de aula do segundo semestre de 2009.

Durante uma entrevista, a secretária explicou que seguiu orientações da Secretaria Municipal de Saúde que, no final da tarde da terça-feira, dia 28, recebeu um comunicado da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, orientando para o adiamento do início das aulas do segundo semestre. Mesmo assim, os alunos permaneceram nas escolas da rede até o final do dia e foram orientados para que retornassem apenas no dia 18 de agosto.

De acordo com ela, a rede municipal é composta por 23 escolas que abrigam aproximadamente 5 mil alunos entre 3 meses de idade e 12 anos. As aulas do segundo semestre começaram na terça-feira para poder cumprir a necessidade de 100 dias letivos do calendário escolar.

A decisão foi tomada na manhã da quarta-feira, depois de uma reunião na Secretaria da Educação, quando decidiram enviar um comunicado aos pais avisando da suspensão das aulas até o dia 18 de agosto. “Essa modificação pega a todos de surpresa, nós não tínhamos um deter­mi­nante para a suspensão de aulas por isso não tomamos a decisão antes. Ontem (3.ª feira), às 16 horas, ficamos surpresos com a notícia da suspensão de aulas em todo o Estado de São Paulo. Com isso surgiu um fato novo que nos levou a pensar”, explica.

Eliana Monteiro informou que na noite anterior esteve reunida com a secretária de Saúde, Silvia Elisabeth Forti Storti, que lhe informou não haver nenhum caso suspeito na cidade de Olímpia.

“Mas nós estamos sujeito porque o vírus está em circulação livre. Não está mais naquela faixa de pessoas que viajam, que tem contato com pessoas que viajam. Por isso o governador deve ter tomado a iniciativa de suspender as aulas. A secretaria de Saúde apenas sugeriu, mas nós acatamos a sugestão”, acrescentou.

Reposição
Por outro lado, ainda não há decisão de como ficará a reposição ou não dos dias que serão perdidos por causa do estado de alerta. “Esse estado de alerta passa por uma legislação específica para ser decretado e nós vamos verificar qual o melhor caminho para compensar esses dias, se compensa, se o estado de alerta jusifica a perda dos dias letivos. Enfim, é uma situação que está para ser regulamentada”.

As creches também estão seguindo o mesmo processo, principalmente em virtude das crianças fazer parte do grupo de risco. “Esse também foi um fato que nos segurou muito para tomar essa decisão porque nós sabemos dos problemas das crianças das creches. Então, não tomamos a decisão antes, exatamente par segurar as crianças das creches, porque as outras já estavam fora da escola”, finalizou. 

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