01 de abril | 2018

Escola colocaria em risco a saúde e até integridade física de crianças

Compartilhe:

(Fotos: duas primeiras – Cristina Imperador Marques)

As condições bastante precárias da edificação onde funciona a Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Joaquim Miguel dos Santos, que fica ao lado da Matriz de São José, que atende principalmente os moradores dos jardins São José e Vila Nova, na zona sul da cidade, estaria colocando em risco as condições de saúde e até a integridade física das crianças que frequentam as aulas no local. De acordo com o que a reportagem apurou, ainda não se sabe o porquê, mas no local falta água, seja para fazer comida para os alunos, dar descarga no banheiro e até para simplesmente lavar as mãos.

Com problemas de vazamento de águas de chuva, principalmente, há riscos de ocorrer um incêndio porque a água da chuva cai dentro da caixa de entrada de energia elétrica. “Pode acabar acontecendo um curto circuito e com isso iniciar um incêndio”, reclama um dos pais que entrou em contato com a reportagem do programa Cidade em Destaque, comandado pelo jornalista José Antônio Arantes, da rádio Cidade FM.

A escola está com vários problemas. O principal deles seria na parte elétrica que pode ter curto principalmente se chover, em razão de ter problema de goteiras.

A água também está faltando e funcionários da Superintendência de Água, Esgoto e Meio Ambiente – Daemo Ambien­tal estiveram lá na noite da quarta-feira desta semana, dia 28, tentando detectar qual seria o problema. Ao que tudo indica parece que seria no reservatório de água.

Mas o prédio está todo com problemas. Inclusive, segundo os pais de alunos haveria grandes trincos e rachaduras em pelo menos parte dos pisos que são utilizados pelas crianças normalmente. A temeridade dos pais é que haja um grande vazamento de água que por baixo que poderia provocar até um desmoronamento.

Por essas e outras coisas é que os pais de alunos estão com medo de deixar as crianças lá para estudar e estão exigindo medidas saneadoras para melhorar a situação do local.

Na noite de quarta-feira desta semana, dia 28, houve uma reunião com a secretária municipal da Educação, Maristela Aparecida Araújo Bijotti Meniti, que se prontificou a corrigir os problemas, mas informou que a solução deve demorar 10 dias, aproximadamente.

AGRUPAR ALUNOS

O pior é que a Secretaria de Educação anunciou que deverá levar para lá os alunos da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Professor Eugênio Zaccarelli, que funciona ao lado, para uma reforma nessa unidade que apresenta problemas no telhado e o mesmo será trocado.

Para realizar essa obra, no entanto, os alunos da escola serão transferidos temporariamente para a EMEB Joaquim Miguel dos Santos, que fica na mesma área e tem capacidade para comportar o número de alunos das duas escolas.

Vistoria vai definir eventual a suspensão de aulas na 2.ª feira

Uma vistoria que deverá ser realizada na segunda-feira da próxima semana, dia 2 de abril, pela empresa Encom Serviços Urbanos Ltda. – ME, da cidade de Barretos, que venceu o processo de licitação, vai definir se há realmente necessidade de suspender as aulas na Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Joaquim Miguel dos Santos, que já é um prédio cinquentenário, pelo menos, para que sejam realizadas as reformas necessárias no local, que fica ao lado da Igreja Matriz de São José, na zona sul de Olímpia, para a realização das reformas necessárias.

No entanto, de acordo com uma nota encaminhada pela assessoria, a secretária municipal de Educação, Maristela Aparecida Araújo Bijotti Meniti, esclarece que já está realizando manutenção em toda a rede elétrica da EMEB Joaquim Miguel dos Santos para corrigir problemas estruturais que se acumulam há anos e que, eventualmente, caso seja necessária alguma intervenção mais ampla devido às obras, a mesma não deve se estender por mais de 10 dias e as aulas serão suspensas neste período para garantir a segurança dos alunos. No entanto, ressalta que nenhuma medida será tomada sem o conhecimento dos pais e que os mesmos não ficarão desamparados caso não tenham onde deixar os filhos durante a interdição. A secretaria de Educação irá analisar a situação com a empresa responsável pelo serviço na próxima segunda-feira, dia 2, e qualquer decisão será comunicada aos pais previamente.

Por outro lado, segundo uma postagem feita no Facebook do prefeito Fernando Augusta Cunha, “começamos, na semana passada, uma intensificação nos trabalhos de manutenção da rede elétrica em todas as escolas municipais, como já noticiado pela imprensa”.

Ao todo, segundo Cunha, serão investidos mais de R$ 500 mil (meio milhão) de recursos em mais de 20 projetos que vão melhorar a estrutura das escolas com o objetivo de evitar novos danos, eliminando as gambiarras feitas no passado e garantindo mais segurança aos alunos.

Os serviços estão sendo executados por uma empresa terceirizada e seguem um cronogra­ma, priorizando as escolas Professora Zenaide Rugai Fonseca, Joaquim Miguel dos Santos e Professor Reinaldo Zanin, que apresentam problemas mais preocupantes. Essa tem sido uma solicitação minha para a secretária de Educação e ao secretário de Obras desde que assumimos a administração.

“É mais uma “herança” que recebemos e que há muitos anos estava sem solução. Garanto aos pais que todas as medidas já estão sendo tomadas para solucionar esse caso. Após isso, já solicitei também para que seja feito um estudo para colocarmos ar-condicionado em todas as salas de aula da rede municipal. Com muito trabalho e menos discurso, vamos organizando a casa e propondo me­lhorias em todos os setores”, afirma Cunha.

 

 

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas