08 de novembro | 2021

Escultor registra BO contra Zé Kocão por chacotas sobre sua escultura que desapareceu da Câmara

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Escultor disse no BO que a esposa separou dele por temer pelo que possa acontecer com o filho do casal em razão dos fatos.


O escultor olimpiense Roberto Gomes, conhecido como Betão ponto com, registrou na delegacia de polícia de Olímpia, um Boletim de Ocorrência por injúria, onde alega estar sofrendo chacotas por parte do presidente e funcionários depois que fez o registro também na delegacia do desaparecimento de uma escultura que estava em exposição na entrada da Câmara.

Betão disse estar sofrendo chacotas pelos moradores de Olímpia e também pelos funcionários da Câmara e que quem deu início a esta situação foi o presidente da Câmara, conhecido como “Zé Kocão”.

O escultor disse na polícia que está se sentindo prejudicado com os fatos, inclusive, declarou no BO que seus familiares estão com receio do que possa acontecer, fato que teria acarretado a separação do declarante com a esposa dele, tendo ela afirmado que, em decorrência do que este acontecendo, temia pela que possa acontecer com o filho do casal.

EM AGOSTO REGISTROU O DESAPARECIMENTO DA ESCULTURA

Roberto Gomes disse ainda na polícia que a cidade é pequena e que acabou ficando conhecido pelo fato narrando anteriormente e está sofrendo represálias e chacotas do tipo “olha o cara da estátua”, “achou a estátua”, em todos os lugares que frequenta.

Em agosto ele havia registrado outro BO acusando o desaparecimento de uma escultura que fez em homenagem ao grupo parafolclórico Sabor Marajora que teria deixado exposta na Câmara, após autorização do presidente. E escultura ficaria no local até poder fazer a entrega do trabalho para o grupo.

No entanto, dias depois, ele ficou sabendo que tinham jogada sua obra no gramado do local. Ele diz que foi lá e colocou a obra de novo na entrada da Câmara.

COLOCARAM A OBRA NUM CAMINHÃO DE LIXO

Dias depois, no entanto, ficou sabendo que colocaram sua obra num caminhão de lixo e desapareceram com ela.

Na Câmara um funcionário alegou que o presidente realmente autorizou o artista colocar sua obra lá, mas não sabe o que aconteceu. Acredita que tenha sido obra de vândalos, mas não tem como esclarecer os fatos, mesmo o local tendo seguranças contratados e câmeras de segurança.

Ele contou na ocasião que a estátua era um tronco que formava parte de um corpo humano e que homenageava o grupo Sabor Marajoara. Comenta que sempre teve a preocupação de fazer trabalhos para homenagear algum grupo, assim como fez com o grupo Parafusos.

“Só que minha obra sumiu e outra, ela tem um preço e nós vamos correr atrás disso. Eu quero a minha obra de volta. Estou aguardando resposta da administração, da Câmara, de quem for, eu quero a minha obra, eu quero respeito”, concluiu.

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