27 de junho | 2011

Ex-provedora pede que MP investigue suposto uso eleitoral da Santa Casa

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A advogada Helena de Souza Pereira (foto), que atuou como provedora da Santa Casa de Olímpia até o momento da intervenção decretada pelo prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, na instituição, representou ao Ministério Público (MP) local, para que investigue um possível uso eleitoral do hospital, por pessoas que estão ligadas à atual diretoria.


Para a representação, que cita o atual provedor Mario Francisco Montini, a advogada levou em consideração afirmações feitas pelo agora ex-provedor, comerciante Marcelo Elias Najem Gallette, que durante entrevista coletiva para anunciar que havia renunciado ao cargo, afirmou que o hospital tem sido utilizado politicamente.


Helena Pereira pediu que fossem tomadas as medidas que o promotor entendesse “cabíveis” (sic), inclusive, se fosse o caso, promovendo a suspensão da eleição realizada no início da noite da quarta-feira desta semana, dia 22, até a regularização da situação que considera contrária à legalidade, o que não ocorreu, até então.


A ex-provedora relata que sua saída da instituição ocorreu depois de quase quatro anos à frente dos trabalhos, em razão da intervenção, quando assumiu o vice-prefeito Luiz Gustavo Pimenta, que foi enfim substituído por Najem Gallette.


De acordo com Helena Pereira, de nada adiantou a intervenção decretada pelo prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, com a alegação de que fora imposta pelo Ministério Público local, haja vista que nada fora cumprido do fato gerador da mencionada intervenção.


“Depois de quase 15 meses e menos de 12 com nova provedoria a situação é muito pior, com inúmeras reclamações de usuários, tanto do SUS como de convênios particulares, com mortes sendo atribuídas a omissões e mau atendimento, o que acabou provocando, inclusive, a “queda” do comerciante Marcelo Elias Najem Gallette do cargo de provedor da Santa Casa de Olímpia, cita um dos parágrafos.


Relata, ainda, a ex-provedora, que Gallette renunciou ao cargo que ocupou até início de junho deste ano, alegando condições particulares e lamentando a politização da instituição, chegando a declarar que a Santa Casa virou um palanque político.


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