Além de terem ocorrido de forma mal distribuídas, a falta das chuvas normais durante o mês de março, além da produção de grãos, que embora com pouca intensidade ocorrem no município de Olímpia, há também riscos de prejuízos para as culturas de cana-de-açúcar e laranja.

A tendência foi passada na manhã da sexta-feira (13) pelo agrônomo Manoel Décio Travaine, responsável pela Casa de Agricultura de Olímpia.

De acordo com o agrônomo, o volume de 132,4, mesmo que em poucos dias e por isso mal distribuído, seria suficiente para atender as necessidades da atividade.

Porém, avisa que deve ser ressaltado que a falta de chuvas, principalmente nas duas últimas semanas, pode prejudicar o desenvolvimento da cana-de-açúcar, pastagens e ainda o desenvolvimento da laranja.

Até mesmo as lavouras de cana recém-plantadas podem, de certa forma, serem afetadas pela estiagem que está sendo verificada neste momento.

Explica, o agrônomo, que além da falta de chuva, mesmo que estas aconteçam, se foram mal distribuídas também afetam a produtividade agrícola.

Por outro lado, o município está perto de completar 30 dias sem uma chuva significativa. O último bom volume foi registrado pelo pluviômetro da Casa de Agricultura no dia 18 de março, ou seja, há exatos 27 dias, quando choveu 78 milímetros.

De lá para cá choveu 5,5 milímetros no dia 19; 1,1 no dia 22; e apenas no dia nove de abril, segunda-feira desta semana, voltou a chover, só que apenas 8,5 milímetros.

Já em relação ao censo populacional urbano, rural e agropecuário que começa na segunda-feira (16), Travaine avisa que o trabalho será realizado em municípios que têm até 170 mil habitantes.

No município o censo vai utilizar 15 recenseadores urbanos e nove rurais. Além disso, serão mais quatro agentes censitários e um agente censitário municipal.