09 de maio | 2021

Fernando Cunha representa na justiça e pede a prisão preventiva do bombeiro incendiário

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PREFEITO AMEAÇADO!
Prefeito foi avisado por escrivão sobre a
intenção de Cláudio de atentar contra ele.
A representação requer seja deferida Medida
Protetiva em favor do prefeito e de prisão
preventiva em face do bombeiro incendiário,
diante do risco de evasão e fuga de Olímpia,
SP, perigo evidente da integridade do
Requerente e risco a integridade de
testemunhas e preservação de provas,
especialmente diante da manifestação
do Ilustre Representante do Ministério
Público que pede medidas protetivas
para o editor da Folha.

O prefeito Fernando Cunha (foto) representou na manhã da quinta-feira na justiça criminal local, no caso do atentado incendiário a esta Folha, requerendo a prisão do bombeiro Cláudio José de Azevedo Assis (foto abaixo), ou que a justiça determine medidas protetivas co­mo garantia de sua vida, já que mostra fortes indícios de que o acusado realmente tinha intenções de atentar contra a sua vida.

Na representação elaborada pelo criminalista rio­pre­tense, Carlos Simão Ni­mer, o prefeito apresenta in­for­ma­ção de um escrivão que teria participado da o­itiva do acusado e que este teria dito que a intenção e­ra matar o prefeito, mas acabou co­locando fogo na Folha.

O advogado usa como argumentação, inclusive, o pedido de medidas pro­tetivas feito pelo próprio promotor para o jornalista José Antônio Aran­tes e sua família um dia antes, na quarta-feira, dia 05, quando este se manifestou a respeito do pedido de prazo pa­ra conclusão do inquérito feito pelo delegado Marcelo Pupo de Paula.

Mensagens de Whats­App

do escrivão mostram

in­­tenção de atentar

contra o prefeito

Na representação, após histórico dos fatos, que cul­­minou no atentado con­tra esta Folha e seu editor e a chegada ao a­utor confesso do crime, o prefeito alega, que teria chegado ao conhecimento dele que no dia 31 de março de 2021, quando da oitiva do bombeiro municipal, perante a Autoridade Policial, este, dirigindo-se ao Escrivão de Polícia A­rol­do San­tos de Oliveira Júnior, teria dito: “…não aceito as me­dida de restrição dos gover­nantes quanto a CO­VID 19…”.

Mas, segundo mensagens de WhatsApp enviadas a um representante do prefeito teria escrito: “Cara do incêndio foi identificado. Fernando Cunha era al­vo dele. Estou interrogando ele agora. Confessou o fato. Avisa ele. Pelo amor de Deus. Esse cara é louco. Cláudio José Azevedo Assis. Tomar cuidado. Mas, não teve coragem e acabou colocando fogo lá. Avisa e­le. Tomar cuidado. Trabalha no corpo de bombeiros. Bombeiro municipal. Medidas de restrição pelo governo”.

Ao ser perguntado, na con­versa sobre o motivo, o escrivão teria respondido: “Pressão psicológica por parte da ex-amasia. Problema psicológico. Problemas particulares. Não gostava do que o Arantes falava”.

Na representação, o prefeito alega que ainda assim, apesar de estar respondendo ao Inquérito Policial e a procedimento administrativo junto a Prefeitura Municipal de Olím­pia, SP, ainda continua em liberdade, sendo que o Requerente restou avisado pe­lo wha­tsApp pela seguinte mensagem:

Sur­tou no mercado

e queria ser internado

“Cunha só para seu conhecimento, o bombeiro sur­tou no mercado tome leve di­a 25 e levaram ele pra U­PA, e ele pediu pra ser internado! Meu pai pediu pra te passar, pq se ele está “surtando” assim todos continuam correndo risco!”

Na petição consta ainda que: “nenhuma providência restou registrada junto ao Inquérito Policial em tra­mitação perante a Delegacia de Polícia de Olím­pi­a, SP, sendo que não se buscou apurar a manifesta intenção de Claudio José de Azevedo Assis em promover atos de violência, a­gres­são física e intimidação em detrimento do Requerente (o prefeito).

A representação também registra que “em sentido convergente, os inclusos documentos da Guarda Civil de Olímpia, SP, e a inclusa mídia demonstram que Claudio promoveu, no dia 15 de março de 2021, atos e manifestações, na qualidade de mem­bro do denominado “gabinete do ódio de O­lím­pia”, defronte a Prefeitura de Olímpia, SP, com a intenção de demonstrar desrespeito às regras sanitárias estabelecidas pelo Requerente, na condição de Prefeito Municipal e com objetivo de frear a contaminação e dispersão do vírus da COVID-19”.

Comandante da

CGM mostra ligação

com a­­­dvogado

e com negaci­o­nistas

No documento apresentado no processo, o comandante da CGM a­presenta quase 20 fotos mostrando a ligação de Cláudio com o advogado Rosa e com o movimento, inclusive a participação na ameaça e agressão verbal ao professor Ivair Augusto, conforme foi noticiado por es­te jornal há várias semanas atrás.

Outro item destaca que estão presentes os incon­tro­ver­sos indícios de prática de crime e incon­trover­sa intenção de se violar a integridade física e se ameaçar a pessoa do Requerente bem como em razão da ausência de quaisquer providências por parte da Autoridade de Policia Judiciária é a presente para requerer seja deferido o pedido de Representação Criminal e apuração de responsabilidade criminal em face de atos dos atos de intimidação, violência e a­me­aça promovidos por Claudio em detrimento do Requerente (o prefeito).

A representação requer seja deferida Medida Pro­tetiva em favor do Requerente e de prisão preventiva em face do bombeiro incendiário, ou de medida ju­dicial cabível, especialmente diante do risco de evasão e fuga de Olímpia, SP, perigo evidente da integridade do Requerente e risco a integridade de testemunhas e preservação de provas, especialmente diante da manifestação do Ilustre Representante do Ministério Público que pe­de medidas prote­tivas para o editor da Folha.

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