Mas relatou que chegou a ver
alguns de seus clientes reclamando da situação que está sendo praticamente
imposta ao consumidor. Segundo ele, teve um que não só reclamou da campanha,
mas até ameaçou mudar da cidade se todos os mercados aderirem à campanha. “Mas
é o começo. O impacto da mudança sempre gera esse tipo de atitude”, comentou.

Sobre a comercialização de sacos
de lixo para substituir as sacolinhas ele não acredita que haverá aumento
significativo da venda e alerta que a finalidade não é de vender mais desse
produto ou mesmo socolinhas biodegradáveis ou sacolas retornáveis. “A ideia da
campanha é visando o planeta”, avisa.

A tranquilidade na transição
também foi apontada pelo gerente do Iquegami Supermercados, Jerferson José da
Silva. Segundo ele, mesmo no primeiro dia tudo transcorreu com naturalidade. “Surpreendentemente
estão reagindo muito bem e a maioria, quase 98%, aderiu à campanha”, contou.

De acordo com Silva foram poucas
as reclamações que chegaram até ele, ou seja, apenas dois ou três clientes
reclamaram no primeiro dia. “O que me chamou a atenção é que a grande maioria
das pessoas está aceitando a mudança com muita naturalidade”, reforçou.

Mas acredita em aumento na
venda de sacos de lixos: “É muito cedo, mas com certeza vai aumentar a venda de
sacos de lixo”, faz uma previsão avaliando que a maioria das pessoas descarta o
lixo doméstico utilizando as sacolinhas, que eram distribuídas gratuitamente
pelos supermercados.

Por outro lado, esses dois
supermercados estão disponibilizando caixas de papelão aos fregueses que não
quiserem adquirir qualquer um dos modelos de sacolas colocadas à disposição.