23 de março | 2008

Grupos folclóricos ficam de fora do cartaz do 44.º Fefol

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 Mesmo que homenageando um estado bastante rico culturalmente, o cartaz alusivo ao 44.º Festival do Folclore (Fefol), que neste ano acontecerá no período entre dois e 10 de agosto. A peça promocional mostra apenas fotos de integrantes do Grupo Parafolclórico Jacoca, do Estado da Paraíba, que deverá custear a vinda de atrações ao evento.

O festival, que dando seqüência ao que aconteceu nos dois últimos anos, faz homenagem a um estado brasileiro, desta feita está sendo organizado para homenagear a Paraíba, com o tema "Pedras dos Muitos Reinos". No entanto, embora a imagem do cartaz promocional esteja disponível no endereço eletrônico do festival, nenhuma explicação adicional a respeito da opção foi disponibilizada para a imprensa local.

Porém, o que pode ser depreendido da imagem divulgada, é que os grupos folclóricos, verdadeira razão do professor José Sant’anna, ao idealizar e criar o evento cultural, estão mais uma vez ficando de fora da promoção do festival.

Em relação às representações culturais, consta que a intenção é de chegar a pelo menos trazer 20 estados, ou seja, três a mais que em 2007, quando o evento contou com representação de 17 estados. Porém, não descartou chegar a até 22 estados.

Por outro lado, há cerca de 15 dias a diretora de Turismo do município de Olímpia, Rosali Gobato Ducatti, que está respondendo também pela parte cultural do município e prestes a atuar na organização do Fefol pelo 8.º ano consecutivo, reclamou que o evento ainda não é conhecido suficientemente, pelos responsáveis pela cultura, principalmente, em termos de Governo do Estado de São Paulo.

A situação, segundo ela declarou em entrevista que concedeu a uma emissora de rádio da cidade, foi percebida quando esteve em São Paulo e tratou do assunto festival com o secretário de Cultura, João Sayad.

"Voltei muito animada porque na realidade ele (secretário de cultura) não conhecia profundamente o festival e no próprio memorial (da América Latina), as cidades que quiseram se manifestar tiveram direito e depois todos pediram material sobre o festival", afirmou.

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