As unidades sucroalcooleiras que vão receber os
investimentos para as primeiras expansões no Estado de São Paulo são as de
Tanabi (em Tanabi), Usina São José (em Colina) e a Usina Vertente (em Guaraci,
cuja administração é compartilhada com o Grupo Húmus).

Ao comentar a parceria estratégica recém fechada entre a Tereos Internacional e
a Petrobras Biocombustíveis, que envolvem investimentos da ordem de R$ 628
milhões num primeiro momento, Costa Filho afirmou ao Diário da Região de Rio
Preto, que o grupo definiu o Noroeste paulista como região ideal para as
operações de produção de açúcar e bioenergia. “A cogeração de energia para exportação
(venda ao mercado aberto) vai triplicar, partindo de 300 MWh/ano (megawatt por
hora ao ano) para 900 MWh/ano.” Este incremento na produção de energia
elétrica, que é o terceiro produto em importância do mix do setor
sucroalcooleiro, para a exportação deve contribuir para estimular a
industrialização na região.

Costa Filho não soube informar qual o montante de cana-de-açúcar a ser
processado nem o volume na produção de açúcar e etanol resultante da nova
empresa. “A proposta é permitir equiparar a produção em 50% de açúcar e 50% de
etanol. Em Moçambique, o investimento vai ser para ampliar a produção agrícola
com irrigação da cana-de-açúcar”.

O diretor explicou ainda que os R$ 972 milhões
restantes serão investidos ao longo de cinco anos ou na medida em que surgirem
novos projetos a serem implantados. No total, com a destinação de R$ 1,6
milhão, a Petrobras Biocombustíveis vai adquirir 45,7% da Guarani e passará a
atuar diretamente no Noroeste paulista.

O executivo destacou a importância da empresa como a maior distribuidora de
combustíveis do Brasil. “Unindo forças com uma das maiores companhias de
energia do mundo, a Guarani terá recursos e “know-how” para ser um player
global, líder no mercado, em rápido crescimento, de bioenergia”.