Pelo WhatsApp os estelionatários pedem dinheiro
para conhecidos da vítima. Paula Gerolim,
de 31 anos, olimpiense, tem empresa
em São José do Rio Preto.

A influenciadora digital de Rio Preto, a olimpiense Paula Gerolim, de 31 anos, teve perfis nas redes sociais hackeados e os criminosos têm se passado por ela para aplicar golpes, anunciando pelo Instagram promoções de roupas – ela é dona de uma loja de moda – e de celulares e televisões, itens que ela não vende.

Outra ação criminosa é pelo WhatsApp, onde têm pedido dinheiro a conhecidos da vítima. “Ainda estou vivendo um pesadelo. Eles estavam ‘vendendo’ Iphone, geladeira, televisão e agora estão ‘vendendo’ as minhas próprias roupas”, disse Paula, que já tentou suspender a conta junto à empresa que faz a comunicação do Instagram no Brasil, mas não obteve resposta.

“Os bandidos são muito profissionais e o Instagram não resolve nada”, contou. A influencer tem 18.800 seguidores que acompanham suas postagens diariamente. Para devolver a conta, os invasores digitais pediram ao marido da empresária R$ 10 mil, que não foi pago.

Ela denunciou o caso na Polícia Civil. Além disso, contratou um especialista em segurança digital para tentar identificar os hackers e recuperar a conta roubada.

Crimes do tipo ocorrem por meio de engenharia social, técnica empregada por criminosos virtuais para induzir usuários desavisados a enviar dados confidenciais, infectar seus computadores com malware ou abrir links para sites infectados.

Além disso, os hackers podem tentar explorar a falta de conhecimento do usuário.

“O Brasil tem uma central de trambiques, a criatividade não para. Muitas pessoas caem em golpes porque querem levar vantagem desde os tempos imemoriais”, diz Adriano o professor Adriano Mauro Cansian, pesquisador em segurança digital da Unesp de Rio Preto.

Fonte: Diário da Região de São José do Rio Preto