15 de maio | 2022

Jornalista acredita que BO seja mais uma tentativa de intimidação

Compartilhe:

 

SERÁ MAIS UM ASSÉDIO JUDICIAL?
Jornalista apenas replicou o vídeo que já estava “bombando” na internet.
 “Se o objetivo é intimidar, precisam saber que não vão calar a nossa boca, a não ser que queiram praticar um outro atentado terrorista como o ocorrido em março do ano passado quando quase mataram o jornalista, sua esposa e a netinha de 9 anos queimados”.


O jornalista José Antônio Arantes e sua filha Bruna Silva Arantes Savegnago emitiram nota de esclarecimento na terça-feira, 10, sobre o BO de desacato registrado por cinco conselheiras tutelares, no começo da tarde do dia anterior, colocando a posição deles sobre a denúncia.

O editor e a diretora da Folha da Região e âncoras do programa “Cidade em Destaque” esclareceram que estão tranquilos quanto ao Boletim de Ocorrência registrado na delegacia de Polícia de Olímpia, pois entendem que cumpriram sua missão dentro das regras do jornalismo.

REPLICARAM O QUE ESTAVA
CIRCULANDO NA INTERNET

Disseram que apenas replicaram o que estava circulando na internet e era do conhecimento da maioria da população, inclusive explicando que tinham feito uma montagem escrevendo em cima, mas que o vídeo era verdadeiro, pois aparecia o nome da conselheira e até um comentário.

O fato, inclusive, envolve figuras públicas, já que eleitas para exercer um mandato importante que é a proteção de nossas crianças e adolescentes.

“Deixamos bem claro apenas que a situação era anômala e que caberia apuração por parte das autoridades competentes. Tanto que a prefeitura abriu apuração dos fatos e, se entender que houve transgressão a algum dever moral dos conselheiros, deverá tomar as medidas cabíveis”, explicaram.

O jornalista que já tem mais de 40 anos de carreira, sempre abriu espaço para ouvir o outro lado. Tanto que o repórter Silvio Facetto, inclusive, antes de se divulgar o fato, foi até o Conselho e colocou-se à disposição para que os conselheiros pudessem se manifestar. Foi lá, inclusive, através do repórter, que se ficou sabendo que era uma festa de aniversário que havia sido feita na sede do Conselho Tutelar.

VÍDEO FOI TRANSMITIDO
PELA PRÓPRIA CONSELHEIRA

O vídeo, inicialmente, foi transmitido por uma das próprias conselheiras, em seu “story” no Facebook. Depois, uma montagem circulou em dezenas de grupos de WhatsApp.

“A responsabilidade, portanto, é da conselheira que divulgou o vídeo inicialmente. Ninguém inventou nada. Os fatos aconteceram: “06 conselheiros estavam fazendo “festinha” no prédio do Conselho Tutelar”, reforçaram.

E continuaram: “Não foi emitida nenhuma opinião taxativa, muito menos feito o julgamento antecipado dos conselheiros, apenas emitida a opinião sobre o fato e lidos alguns comentários favoráveis e contra”.

SERÁ QUE CONSELHEIRAS VÃO SER
USADAS EM MAIS UM ASSÉDIO JUDICIAL?

Ocorre que, já se vão alguns anos que Arantes e Bruna vêm sofrendo perseguição por parte de um grupinho de pessoas que se espelha no gabinete do ódio em Brasília para fazer funcionar um sistema parecido pela internet aqui em Olímpia e, também, por alguns “negacionistas” que foram responsáveis por uma espécie de assédio judicial contra ambos.

No ano passado, entraram com cinco processos crimes e seis cíveis contra estes por terem apenas também praticado o bom jornalismo durante a pandemia. As ações criminais e quatro cíveis já foram arquivadas, restando apenas uma para julgamento em primeira instância e outra em segunda.

Um dos nomes que figuram nestes processos é justamente o de uma das advogadas que aparecem na ocorrência como orientadora das conselheiras, que parece odiar o trabalho desenvolvido por Arantes e Bruna.

PARA CALAR A BOCA
SÓ OUTRO ATENTADO TERRORISTA

Para encerrar, o jornalista quer deixar claro para toda a população de Olímpia o seguinte: “se o objetivo é intimidar, precisam saber que não vão calar a nossa boca, a não ser que queiram praticar um outro atentado terrorista como o ocorrido em março do ano passado quando quase mataram o jornalista, sua esposa e a netinha de 9 anos queimados”.

“Vou ser jornalista e continuar praticando jornalismo até o meu último suspiro. Mas neste caso existe até o jargão que foi utilizado por muitos anos na imprensa local. “Se você não quer aparecer, não deixe o fato acontecer”, concluiu o editor da Folha e do iFolha, jornalista José Antônio Arantes.

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas