25 de maio | 2008

Maioria acha que período integral deve ser opcional e escola tem que ser arquitetada

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Para a maioria dos entrevistados nesta semana pela Folha e TViFOLHA, o sistema de período integral implantado a partir deste ano letivo nas escolas da rede municipal de ensino, não deveria ser obrigatório, conforme vem sendo considerado, dando oportunidade para que os pais façam a opção do que consideram melhor a seus filhos. Além disso, entendem que antes as escolas deveriam ter sido arquitetadas para receberem os alunos dentro da nova metodologia.

Pelo menos isso é o que se depreende das repostas dadas por ex-secretários municipais, diretores, coordenadores de escolas e professores ouvidos esta semana com o objetivo de entender melhor os motivos que têm gerado discussão entre pais e secretaria municipal que até já chegaram à justiça.

A falta de uma arquitetura que dê mais conforto aos alunos, pode comprometer os resultados finais do período integral.

Mesmo considerando um sistema altamente positivo para os alunos, desde que a implantação acompanhe todos os preceitos educacionais necessários para atender todas as necessidades, deveriam ser os pais os responsáveis pela definição de matricular os filhos em escolas de período integral ou não.

No caso do Ensino Fundamental I, embora haja a importância social para alunos de famílias mais carentes, aquelas nas quais, tanto o pai quanto a mãe, necessitem trabalhar fora para o sustento da casa, o período integral limita bastante o convívio importante das crianças com os pais.

Possivelmente por isso, pelo menos parte dos alunos do sistema de período integral da rede estadual de ensino de Olímpia, esteja deixando a unidade onde estudam buscando o sistema tradicional. Para segurar esses alunos e mantê-los motivados tanto dentro quanto fora das salas de aulas, é preciso promover a capacitação adequada dos professores.

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