28 de abril | 2019

Menina de 6 anos fica seis dias na UPA, médico não descobre apendicite e criança corre risco de morte

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Uma menina de apenas seis anos de idade permaneceu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), sendo tratada como se fosse portadora de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes-aegypti ou uma virose. Ocorre que, segundo foi postado no Facebook na quarta-feira desta semana, dia 24, pela tia dela, Beatriz Sandre, depois de seis dias os médicos ainda não tinham identificado uma apendicite aguda.

Por causa disso, depois desses seis dias a criança foi levada até uma Unidade Básica de Saúde (UBS), onde a médica Solange identificou a doença e pediu a internação dela urgência.

“UPA uma pouca vergonha. Quase perdemos minha sobrinha de 6 anos… Mariah indo e voltando. 6 dias e disseram que não era nada fez os hemo­gramas disseram que não era nada fez raio x e nada falaram que era Dengue ou Virose…. Upa já não resolvia mas levamos ela até a UBS…Graças a Deus que tem anjos ainda. Dra. Solange internou ela as presas porque já estava correndo risco. A menina passou por uma cirurgia ontem a noite (dia 22). O Dr. Nilton disse que ela está viva por Deus porque o caso era seríssimo. Agora, agora ela está internada aos cuidados da Dra. Solange e do Dr. Nilton; A cirurgia foi bastante arriscada, mas graças a Deus ela está em recuperação agora”, postou Beatriz Sondre.

Consultado pela reportagem, o médico Nilton Roberto Martinez que a operou, explicou que a menina “chegou no plantão com abdome agudo inflamatório e uma tomografia já com alta suspeita de apendicite. Nós fizemos a cirurgia, era um enorme abcesso intra-abdominal e uma peritonite. A cirurgia transcorreu bem”.

Ainda de acordo com Martinez, ainda havia necessidade de cuidados, pois a criança tinha peritonite e pus no abdome e ainda corria risco de ter algum tipo de complicação, mas a evolução “era muito boa”.

Embora outra inte­rnauta, Marta Regina tenha pedido “Senhor cuida dessa criança”, outra, identificada pelo nome de Cláudia Taparo Brito ironizou a situação da UPA: “Quando não tem diagnóstico acha muito mais rápido e prático ser virose, dengue…. Esses médicos dá vergonha de dizer que existe CRM”.

 

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