21 de agosto | 2011

Miserabilidade atinge quase 10 mil moradores de Olímpia

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De acordo com dados divulgados recentemente pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social, aproximadamente 10 mil moradores de Olímpia, o equivalente a quase 20% dos 50.024 habitantes do município, estão vivendo em situação de miserabilidade.

As informações dão conta de que a pasta possui 3.004 famílias incluídas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), envolvendo 9.740 olimpienses. Pior ainda é que 658 famílias sobrevivem com renda de R$ 70 por pessoa, no máximo, ainda não incluídas no cadastro.


A informação foi confirmada recentemente pelo secretário Luiz Gustavo Pimenta, durante entrevista que concedeu a uma emissora de rádio que estaria sob o comando do grupo do prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho.


“Olímpia oferece bem mais apoio aos que necessitam, já que, por exemplo, a tarifa residencial social, criada no atual governo em 2.010, beneficia famílias com renda ‘per capita’ de zero a 1/4 do salário mínimo, ou seja, com abrangência bem maior do que o teto de R$ 70 do novo plano de Dilma”, ressalta Pimenta. “O que o governo federal quer fazer já estamos fazendo desde a nossa posse, ou seja, não é a população mais pobre que tem de correr atrás do governo, mas o contrário, em relação aos programas assistenciais, e ainda não paramos de trabalhar em busca de projetos, soluções, cursos e muito trabalho”, acrescenta.


O Plano Brasil Sem Miséria, criado em junho, mas no dia oito de agosto pela presidenta Dilma Rousseff, que pretende localizar as famílias extremamente pobres e incluí-las de forma integrada nos mais diversos programas de acordo com as suas necessidades, já vem sendo executado, na prática, através de diversas ações, inclusive mais abrangentes, em Olímpia desde o ano passado, quando, de fato, o prefeito pode elaborar o seu próprio orçamento municipal.


De acordo com a assessoria, no caso de pessoas com renda de até 1/4 do salário mínimo vigente (R$ 545), isto e, R$ 136,25, o desconto na tarifa de água do Daemo Ambiental será de 70%; 60% para renda de até meio salário mínimo mensal; e, finalmente, de 50% para a renda per capita de até 1 salário mínimo, desde que tenha no imóvel pessoas idosas ou portadoras de deficiência, ou ainda doente crônico acamado. Todas essas famílias devem estar cadastradas no CadÚnico e determinados casos comprovados por laudos da Assistência Social.


“Falta mais divulgação, falta procurar as famílias, porque quem é realmente pobre, está até abaixo da linha da pobreza, não procura os programas sociais. A nossa Secretaria sempre está a campo, procurando as pessoas, vendo o que é preciso fazer por elas, agora com o Plano Brasil Sem Miséria vamos continuar esse trabalho de forma mais intensiva”, assume Pimenta.


 

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