24 de julho | 2022

Mulher acusada de ser “falsa Conselheira Tutelar” e ter enganado usuária da repartição

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Acusada nega a versão da possível vítima e diz que trabalha
no Fundo Social e está emprestada ao Conselho.

 

Uma usuária do “Conselho Tutelar” de Olímpia está acusando uma pessoa, que diz ter se intitulado de conselheira de ter aproveitado de sua situação no local e ter alugado uma casa, que não era sua e depois de passar vários dias não ter entregue o imóvel e ainda ter se recusado a devolver o dinheiro. A acusada nega os fatos.

Segundo BO registrado na delegacia local, ela teria se passado por ocupante do cargo, na sede da repartição em Olímpia e enganado uma usuária alugando a casa e recebendo R$ 1.100,00 adiantados, como pagamentos de dois meses de aluguel. Agora, a pessoa não estaria querendo devolver o dinheiro.

O registro policial foi feito na delegacia de polícia de Olímpia, na quinta-feira, 21, onde compareceu ACCF, de 31 anos, alegando que no dia 06 deste mês compareceu na sede do Conselho Tutelar de Olímpia, para resolver uma questão familiar envolvendo seus filhos e ex-marido.

Conta que conversou com MLFF, de 58 anos, que se apresentou como Conselheira Tutelar. Como ela ficou sabendo, em função do suposto cargo, que ela precisava alugar uma casa com urgência, ofereceu uma residência na rua Conselheiro Antônio Prado.

Segundo a vítima, ela se interessou e pagou R$ 1.100,00 adiantados, como pagamento de dois meses de aluguel. No entanto, a partir do pagamento passou a ter dificuldades para fazer a mudança, pois a suposta casa ainda não estava disponível.

Desconfiada a usuária/vítima teria gravado conversas via WhatsApp para conseguir provas que havia pago o dinheiro adiantado. Mas, com o decorrer do tempo, a mulher acabou contando que a suposta casa não era dela e que estaria fazendo um favor à proprietária, tendo se recusado a devolver o dinheiro. Foi contratada uma advogada, mas a mulher acusada não demonstrou interesse em resolver o caso.

OUTRO LADO
Segundo a MLFF, não existiu a questão do falso aluguel. Essa pessoa procurou para alugar a casa do fundo, uma sala quarto e banheiro. O imóvel pertence a sua tia, e ela exige caução (pagamento, garantia) de dois alugueis adiantados. A tia é idosa e não consegue fazer cadastro do locatário em cartório. Dois aluguéis de R$ 550 daria R$ 1100. Ela alegou que estava se separando do marido e que tinha que entregar a casa o mais rápido possível, com audiência no Fórum e concordou a pagar dois alugueis adiantados e depois entrar na casa.

Ainda segundo MLFF, passado 4 ou 5 dias ela se arrependeu e quis o dinheiro de volta, mas a tia era de Rio Preto e havia passado por uma cirurgia de catarata. Então, pediu para esperar ela receber um benefício que tudo se resolveria.

MLFF contou também, que uma mulher que se identificou com sendo advogada a coagiu, intimidando para entregar a casa. Ela disse a advogada que ela não queria a casa mais.

MLFF se diz indignada porque a locatária fez um boletim identificando seu local de trabalho e que isso é uma coisa pessoal e ainda depois de ter aceitado esperar.

Afirmou que vai devolver o dinheiro para a locatária, só está aguardando sua tia mandar.

“Não sou conselheira, e nunca falei isso pra ela. Trabalho no Conselho, não sou conselheira, ela sabe disso. Estou ali emprestada só até o dia 7. Sou do Fundo Social. Ela está me coagindo”, concluiu.

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