25 de agosto | 2013

Município de Olímpia incluído em pesquisa de saúde do IBGE

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O município de Olímpia vai par­ticipar da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). O objetivo é traçar um perfil clínico da população com exames que vão desde pressão arterial, peso e altura até coleta de sangue e urina dos entrevistados. O levantamento será feito por pesquisadores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na região, Adolfo, Bar­retos, Bebedouro, São José do Rio Preto e Tanabi também participam do plano.

Em Rio Preto são dois técnicos do IBGE que passaram por treinamento e vão visitar as residências. Eles vão portar um computador de mão e a escolha do morador que vai participar do PNS, que inclui questionário específico e os exames, será feita pelo sistema aleatoriamente na hora.

“A orientação é andar junto porque não sabemos quem o computador vai escolher, se será homem ou será mulher”, afirma Gislaine Tavares de Souza, uma das pesquisadoras de campo. “A­lém do exame clínico, como pressão arterial e medidas, o segundo questionário apresenta algumas perguntas mais íntimas que podem causar constrangimento”, acrescenta. Os municípios serão divididos em setores. Rio Preto, por exemplo, foi dividido em nove setores, dois deles rurais. A área urbana terá 117 domicílios entrevistados, segundo o chefe da a­gência de Rio Preto, José Mo­cheti.

O término da coleta de dados em Rio Preto está previsto para o dia 10 de outubro, mas segundo Mo­cheti pode ser prorrogado. Ele explica que pode haver necessidade de os pesquisadores terem de voltar mais de uma vez à mesma residência caso não encontrem o morador selecionado para os exames clínicos na primeira visita. Além do tablet, os pesquisadores vão portar kits com fitas métricas e aparelho para medir pressão. O escritório do IBGE de Rio Preto também será responsável pela coleta de dados no município de Adolfo.

EXAMES CLÍNICOS

A coleta de sangue e urina dos moradores selecionados será a­gen­dada para uma data futura, segundo Mocheti, após a primeira visita. Os exames serão feitos por laboratórios credenciados pelo Mi­nistério da Saúde, em Brasília. O morador selecionado terá necessariamente mais que 18 anos e deve ser o mesmo que passou pelos primeiros exames clínicos. Segundo o IBGE, todas as informações pessoais coletadas são sigilosas. Quem aceitar fazer os exames terá acesso a todos os resultados.

“Todas as informações coleta­das pela PNS, inclusive os resultados dos exames laboratoriais, têm sua confidencialidade garantida pela lei do sigilo da informação estatística (Lei nº5534) e só podem ser utilizadas para fins estatísticos”, afirma nota da assessoria.
O avanço da dengue também é foco da nova pesquisa do IBGE. Com a coleta de sangue da população, o instituto quer saber como informações o percentual da população brasileira que já entrou em contato com o vírus.

Em todo País, até novembro, de­vem ser visitados 80 mil residências espalhadas em 1,6 mil municípios. O objetivo é que 25% dos moradores das áreas visitadas façam o exame labora­to­rial e clínico. O projeto todo cus­ta R$ 21 milhões.

 Os entrevistados que aceitarem participar da pesquisa clínica vão responder outro questionário com perguntas sobre trabalho, estado de saúde, acidentes, estilos de vida (consumo de bebidas alcoólicas, prática de atividades físicas e fu­mo, por exemplo), além de doenças crônicas, saúde da mulher, atendimento pré-natal (quando for o caso), saúde bucal e atendimento médico.

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