09 de março | 2008

No trabalho as mulheres ainda são menos valorizadas

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 Embora considere que as mulheres têm conseguido conquistar seus espaços, para a fonoaudióloga Aparecida Maria Braz de Miranda Monzani (foto), de 44 anos de idade, quando se fala em questões profissionais, as mulheres ainda são menos valorizadas que os homens, principalmente quando se trata da remuneração salarial.

Por isso, entende que há muita coisa para a mulher conquistar em termo de profissão, como, por exemplo, de atingir certos cargos e ainda em termos de salários. "Mas acho que há conquistas que estão acontecendo", disse.

A desigualdade salarial, mesmo quando elas ocupam cargos de chefia, principalmente numa empresa privada, ela diz que é comum ver que recebem valores menores que quando são os homens ocupando as mesmas funções. "Embora sabendo que tem mudado e que as mulheres estão conseguindo, mas sabemos que há a defasagem", criticou.

Por outro lado, quando fala em Lei Maria da Penha, embora entenda que melhorou bastante, afirma que há ainda detalhes que fazem com que muitas mulheres não denunciem ou mesmo reclamem seus direitos.

Um dos problemas que aponta é a questão da dependência ao homem, que a mulher ainda que não queira, se vê obrigada a proteger o homem "às vezes por depender financeiramente do marido".

Uma situação até constrangedora que muitas vezes atrapalha também é a de se expor à sociedade. "Acho que isso é um trabalho que ao longo do tempo que vai ser conseguido, mas acho também que é uma lei muito importante", observou.

Para a fonoaudióloga tudo ainda depende de aprimoramentos como, por exemplo, na questão do estudo, do trabalho e da própria independência financeira da mulher. "Tem que dar respaldo psicológico para se chegar ao ideal. Há uma certa dose de fatores para serem conseguidos", acrescentou.

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